domingo, 30 de setembro de 2012

O MAU USO DO DINHEIRO PUBLICO

As manchetes dos principais meios de comunicação destacam quase que diariamente casos de gestores públicos envolvidas em atitudes, no mínimo, suspeitas. Principalmente quando se referem ao mau uso do dinheiro público.
Entre as palavras mais ouvidas está: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Nome técnico dado ao agente público que age no mínimo, de forma desonesta, ilegal, incorreta ou até que enriquece ilicitamente.
Pra ser ainda mais direto, trata-se daquele que se aproveita do cargo público pra tirar vantagens pessoais as custas do povo. Que pega o nosso dinheiro e acha que é dele. E sai gastando do jeito que bem entende.  Quando não, se aproveita para favorecer a pequenos grupos chamados popularmente de panelinha. Tudo pra pagar dívidas ou acordo políticos feitos na calada da noite em época de eleições.
Dando destinos duvidosos aos recursos públicos, e/ou, contratando desordenadamente. Talvez alguns até acabam se complicando com a justiça por imperícia, pela falta de uma assessoria devida. Mas, outros não! Sabem muito bem o que estão fazendo e dão a impressão de que, quanto mais ganham, mais querem.
Têm a sensação de impunidade! Como se tivessem uma redoma sobre eles capaz de impedir que algo lhes aconteça. Ou seria mera inocência? Uma simples falha no processo administrativo Municipal? Talvez um exagero da justiça? 
 Entre os casos mais recentes algumas obras inacabadas em missão velha- ce por exemplo além de creche pavimentação de ruas o matadouro publico, obra essa no valor de 385.139,78 e já esta com mais de três anos parada.
o mal uso do dinheiro público está sempre na mira da justiça. Mas, é essa mesma justiça que às vezes dá margem para que muitos prefeitos fiquem à vontade para agir contra a lei. Em alguns casos, apesar da determinação dos tribunais para que o dinheiro gasto inconvenientemente seja devolvido, quase nunca resulta em nada. Na maioria das vezes, o prefeito ou secretário termina o mandato e o processo ainda está em andamento. Anos e anos se vão e, entre um recorrer e outro, entre um pedir de vista e outro, a causa se arrasta pelos tribunais sem perspectiva alguma de se finalizar. Por isso, talvez, muitos tenham a sensação de que no fim da história, tudo vai mesmo terminar em pizza. 
A nós, cidadãos apesar do desânimo diante de tantos fatos indigestos nos restam, além de externar uma profunda indignação, cobrar maior celeridade dos tribunais e ficar atentos a cada processo eleitoral.
Pense nisso!
EVENILSON SANTANA* Radialista, Administrador. Gestor em Comunicação Empresarial e Especialista em Marketing. Adaptação Aelson Dantas
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“Há uma grande diferença entre se ajoelhar e ficar de quatro.”

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