sábado, 11 de julho de 2020


Um traço das pessoas inseguras

Certamente, todos nós já nos deparamos com essas pessoas que aparentam ser muito seguras e fazem alarde quanto a isto. Com a cabeça bem erguida, parece que sabem tudo e que os outros nunca chegarão à sua altura. Essas pessoas são reconhecidas pelo seu ar de superioridade. Se acham melhores que os outros e têm do seu lado aquelas que os idolatram e que serão suas vítimas.

“Nosso ego dispara em relação diretamente proporcional à insegurança que sentimos.” -Rafael Calbet-

A modéstia não é um traço que caracteriza esse tipo de pessoas. Elas sempre se mostram orgulhosas e presunçosas de tudo que puderem para se destacarem do resto. Mas… será que esta é uma máscara para ocultar um complexo tremendo?

O ar de superioridade e o autoengano
Pensemos nas pessoas que fazem bullying com os outros. Estas não são tão fortes quanto parecem, pois precisam ferir as outras para difundir o medo e assim se fazerem respeitar. Mas, no seu foro interior não são tão corajosas quanto parecem. Têm graves problemas que mascaram e que projetam contra os que estão ao seu redor.

Isto também acontece com as pessoas com ares de superioridade. Por trás de todo este desprezo que demonstram para com seus próprios amigos se esconde um problema muito mais profundo que procuram ocultar. Uma situação que alimentam vestindo uma máscara de autossuficiência, mas que nunca será saciada.

O ser humano tem uma grande capacidade de negar os problemas que o abordam. Não só isso, às vezes, inclusive vendo a realidade diante dos seus olhos, tem a grande ousadia de negá-la. Às vezes é por medo, outras por vergonha. No caso das pessoas com ares de superioridade, o grande problema é a insegurança que as persegue.

Como não podia ser de outra forma, a autoestima aqui tem um papel fundamental. Claro que diante destas pessoas você pode agir de duas formas: se sentindo superior ou se sentindo inferior. As pessoas com ares de superioridade bloqueiam ou mascaram a sua insegurança se mostrando superiores aos outros, humilhando-os para então se sentirem melhor com elas mesmas.

Sempre vou olhar você por cima do ombro
Um dos fatores que pode levar uma pessoa a ter ares de superioridade pode ser o assédio escolar sofrido nos seus anos de estudante. É possível que na próxima etapa estudantil, pensando na faculdade, na universidade, este jovem mude drasticamente a sua forma de ser para se proteger frente a outro possível ataque por assédio.

Por este motivo, pense que desde o primeiro dia, para não ser pisado novamente, precisa pisar e demonstrar segurança, se mostrando como alguém que na verdade não é. Jamais reconhecerá um erro que cometeu, isso recairá nos outros. Também poderá ser pedante e soberbo, com uma opinião tão positiva sobre si mesmo que será o modelo de muitos dos que o rodeiam.

Para alimentar seus ares de superioridade, é preciso que algumas pessoas o sigam e o obedeçam, senão, a sua estratégia afundará. Para isso, se destacarão com sua grande teatralidade e farão piada dos seus superiores para que os outros percebam quem é o verdadeiro líder.

Infelizmente para eles, cedo ou tarde esta situação acaba, mas quando isto acontece a autoestima já está muito prejudicada. Ignorar um problema não fará mais que piorá-lo e provocar que quando não pudermos mais segurá-lo, saia impulsionado e com uma tremenda força difícil de combater.

“O autoengano é primeiro um cálido refúgio, e logo um cárcere frio.”
Usar uma máscara nunca será uma boa opção. A solução está na busca de uma autoestima equilibrada, que permita se sentir seguro e bem consigo mesmo. Mostrar-se como uma pessoa que faz mal aos outros não fará você se sentir melhor, pelo menos não a longo prazo. Por dentro, você continuará sentindo esse vazio e essa terrível insegurança.

Por isso, cada vez que você estiver com uma pessoa com ares de insegurança, seja cauteloso. Ela não tem culpa de agir assim porque não sabemos que tipo de situações horríveis ela teve que viver. Se você tem a oportunidade de lhe estender a mão e ajudá-la, faça-o; senão, afaste-se e que ela siga o seu caminho até solucionar o seu problema de insegurança por si mesma.

Agora você já sabe que qualquer pessoa que exibir de forma exagerada as suas virtudes, seja a sua segurança, sua força, sua coragem, sua inteligência, para ficar acima dos outros, tem um conflito com isso. É uma forma de se proteger, embora na verdade a única coisa que faça é se prejudicar.

quinta-feira, 2 de julho de 2020


SUPERIORIDADE

Pessoas com complexo de superioridade precisam, com muita frequência, exaltar suas conquistas e qualidades. Atitudes que acabam tornando-a uma companhia desagradável.

É muito comum ouvirmos falar sobre complexo de inferioridade no ambiente corporativo: profissionais inseguros, com baixa autoestima e que se sentem inferiores em relação ao restante da equipe. Pouco se fala sobre o complexo de superioridade – que atinge muitas pessoas e deixa um clima pesado no trabalho por ser difícil lidar com a arrogância e inconveniência de profissionais que sofrem com esse problema.

Na maioria das vezes, esses indivíduos realmente acreditam que estejam acima dos demais, que são mais competentes, inteligentes e que todas suas ações e ideias são melhores.  O grande problema é que, para se sentir bom o suficiente, esta pessoa normalmente inferioriza os colegas e colaboradores e age como dono da verdade, atrapalhando a rotina e até os resultados dos demais.

Quem sofre de complexo de superioridade, na realidade é uma pessoa insegura. Por mais que afirme o contrário, este profissional duvida da sua própria capacidade e competência e sentir-se superior é, na verdade, um mecanismo para camuflar seus medos e inseguranças.

Principais comportamentos de profissionais com complexo de superioridade
Hábito de se vangloriar o tempo todo;
Achar que colaboradores ou colegas são inferiores e menos inteligentes;
Necessidade de inferiorizar os demais;
Apontar apenas os defeitos e exagerar nas comparações;
Acreditar que só terá reconhecimento por meio das suas realizações e conquistas;
Visão distorcida e exagerada sobre suas capacidades;
Não conseguem esconder o sentimento de inveja;
Preocupação excessiva com a opinião das pessoas;
Costumam ser extravagantes;
Possuem dificuldade em receber críticas e reconhecer suas falhas;
Necessidade de se justificar o tempo todo.

Como lidar com colegas que sofrem com complexo de superioridade?
Estabeleça limites
Defina o que é e não é aceitável e estabeleça seus limites de forma clara. Fale com tranquilidade sobre o que é preciso para realizar as demandas do trabalho da melhor maneira possível.

Exponha suas ideias
Fale sobre suas ideias e exponha seus argumentos de forma tranquila e com confiança. Ao manter a calma e ouvir o que a pessoa tem a dizer, você evita conflitos. Caso a pessoa esteja equivocada, apenas revele a fraqueza dos argumentos que ela está apresentando e assim abra caminhos para que sua posição seja ouvida.

Entenda o problema
Pessoas que sofrem com complexo de superioridade são inseguras e duvidam da sua própria capacidade. Para se sentirem melhor costumam nivelar as pessoas por baixo. Ao reconhecer esse comportamento, destaque os pontos fortes do seu colega e exponha isso. Assim a necessidade de autoafirmação será amenizada.

Foque no resultado da equipe
Quando o comportamento do profissional com complexo de superioridade estiver interferindo negativamente no resultado e na missão da equipe, traga o foco apenas para a realização do trabalho coletivo, assim é possível reduzir a concorrência individual.

Como vencer a necessidade de ser o melhor
Caso você possua o complexo de superioridade, entenda que as outras pessoas não precisam estar erradas para você estar certo. As pessoas não precisam perder para que você ganhe. Existe espaço para todos e cada um possui suas próprias conquistas e qualidades.
Invista no autoconhecimento, assim encontrará mais motivos para confiar em si mesmo e se sentir capaz. Conhecer sua história de vida, sua personalidade, forças e fraquezas permite que você tenha uma visão clara do seu potencial.

quarta-feira, 1 de julho de 2020


COMPLEXO DE INFERIORIDADE

Imagine que você conseguisse transmitir às pessoas somente os seus pontos fortes, e ninguém conseguisse notar suas limitações. Se você pudesse proteger suas falhas, você se sentiria mais confiante? Certamente sim. Esse é o maior desejo das pessoas que têm complexo de inferioridade: ser melhor em tudo.
A busca pela perfeição e a falta de amor próprio são as principais causas que levam uma pessoa a se sentir incapaz e inferior. Por não reconhecer o seu valor e não encontrar a perfeição, ela não é capaz de se amar, criando o hábito de se diminuir e se anular.


Causas emocionais do complexo de inferioridade

Algumas situações da infância podem trazer a sensação de rejeição e falta de amor. São elas: gravidez não planejada, tentativa de aborto, sofrimento fetal, pais queriam que o filho fosse de outro sexo, depressão materna, morte de algum dos pais, abandono, maus tratos ou abuso físico/sexual.
Quando uma pessoa não se sente amada, ela não é capaz de amar quem ela é e confiar em seus valores. A tendência, nesse caso, é desenvolver o hábito de se inferiorizar, sempre reforçando a falta de amor.
O excesso de afeto e cuidado também pode desencadear o complexo de inferioridade, pois uma criança excessivamente protegida pode crescer se sentindo incapaz de fazer qualquer coisa sozinha. Neste caso, ela se torna uma pessoa insegura e dependente, justamente por não conhecer suas capacidades.
Quem foi muito cobrado e comparado com outras pessoas durante a infância também pode crescer com o sentimento de incapacidade e inferioridade. A criança que apresenta alguma questão física — como doença ou excesso de peso — tende a se sentir inferior perto de outras crianças, pois ela percebe que é diferente e pode até sofrer bullying.


Sintomas do complexo de inferioridade

Os comportamentos adotados por quem tem complexo de inferioridade são mecanismos de proteção que acabam camuflando as falhas da pessoa. Os principais são:

– Hábito de se comparar com os outros;
– Demonstrações de inveja;
– Busca por reconhecimento;
– Preocupação excessiva com a opinião das pessoas;
– Hábito de fugir das situações por medo de tentar;
– Mania de apontar defeitos nas pessoas para se proteger;
– Isolamento;
– Sentimentos de incapacidade e de inferioridade;
– Sensibilidade a críticas;
– Dificuldade de se relacionar com outras pessoas;


Livre-se do complexo de inferioridade

Algumas atitudes poderão lhe ajudar a se livrar do complexo de inferioridade. Veja quais são:


Pare de se comparar

Ninguém é perfeito. Você pode até não ser tão bom em algumas coisas, especialmente quando se compara com algum especialista ou modelo, mas certamente possui características positivas que a outra pessoa não tem.  Toda vez que você se compara com alguém, você anula suas qualidades e particularidades.

A comparação nunca é positiva, e não vai fazer você se sentir melhor, uma vez que as pessoas são diferentes e, como tal, possuem necessidades, desejos e histórias de vidas diferentes.


Reconheça seu valor

Tire o foco do que está errado. Para se sentir seguro, você precisa ter consciência do seu potencial. Faça uma lista de tudo o que ama sobre você mesmo e tenha esses itens sempre em mente. Toda vez que se criticar por algo, lembre-se de uma qualidade positiva.


Valorize suas conquistas

Escreva sobre seus sucessos ao longo da vida, as realizações das quais se orgulha e memórias queridas. Quando se sentir incapaz de fazer alguma coisa, veja sua lista e lembre-se de como você é uma pessoa capaz e fantástica.


Reveja suas crenças

Quantas coisas você deixou de realizar por não se sentir capaz? Perceba quais foram os pensamentos que limitaram você e tente lembrar onde essas crenças limitantes nasceram e quem disse que você não era capaz.
Perceba que a insegurança pode ser apenas uma forma de pensar, e que você pode substituir cada uma delas por crenças positivas e realizadoras.
O complexo de inferioridade está enraizado no desejo de ser como outra pessoa, por falta de amor próprio. Se você quer começar a se amar, precisa olhar para você e para sua história de vida. Nós sabemos como lhe ajudar.