sábado, 11 de julho de 2020


Um traço das pessoas inseguras

Certamente, todos nós já nos deparamos com essas pessoas que aparentam ser muito seguras e fazem alarde quanto a isto. Com a cabeça bem erguida, parece que sabem tudo e que os outros nunca chegarão à sua altura. Essas pessoas são reconhecidas pelo seu ar de superioridade. Se acham melhores que os outros e têm do seu lado aquelas que os idolatram e que serão suas vítimas.

“Nosso ego dispara em relação diretamente proporcional à insegurança que sentimos.” -Rafael Calbet-

A modéstia não é um traço que caracteriza esse tipo de pessoas. Elas sempre se mostram orgulhosas e presunçosas de tudo que puderem para se destacarem do resto. Mas… será que esta é uma máscara para ocultar um complexo tremendo?

O ar de superioridade e o autoengano
Pensemos nas pessoas que fazem bullying com os outros. Estas não são tão fortes quanto parecem, pois precisam ferir as outras para difundir o medo e assim se fazerem respeitar. Mas, no seu foro interior não são tão corajosas quanto parecem. Têm graves problemas que mascaram e que projetam contra os que estão ao seu redor.

Isto também acontece com as pessoas com ares de superioridade. Por trás de todo este desprezo que demonstram para com seus próprios amigos se esconde um problema muito mais profundo que procuram ocultar. Uma situação que alimentam vestindo uma máscara de autossuficiência, mas que nunca será saciada.

O ser humano tem uma grande capacidade de negar os problemas que o abordam. Não só isso, às vezes, inclusive vendo a realidade diante dos seus olhos, tem a grande ousadia de negá-la. Às vezes é por medo, outras por vergonha. No caso das pessoas com ares de superioridade, o grande problema é a insegurança que as persegue.

Como não podia ser de outra forma, a autoestima aqui tem um papel fundamental. Claro que diante destas pessoas você pode agir de duas formas: se sentindo superior ou se sentindo inferior. As pessoas com ares de superioridade bloqueiam ou mascaram a sua insegurança se mostrando superiores aos outros, humilhando-os para então se sentirem melhor com elas mesmas.

Sempre vou olhar você por cima do ombro
Um dos fatores que pode levar uma pessoa a ter ares de superioridade pode ser o assédio escolar sofrido nos seus anos de estudante. É possível que na próxima etapa estudantil, pensando na faculdade, na universidade, este jovem mude drasticamente a sua forma de ser para se proteger frente a outro possível ataque por assédio.

Por este motivo, pense que desde o primeiro dia, para não ser pisado novamente, precisa pisar e demonstrar segurança, se mostrando como alguém que na verdade não é. Jamais reconhecerá um erro que cometeu, isso recairá nos outros. Também poderá ser pedante e soberbo, com uma opinião tão positiva sobre si mesmo que será o modelo de muitos dos que o rodeiam.

Para alimentar seus ares de superioridade, é preciso que algumas pessoas o sigam e o obedeçam, senão, a sua estratégia afundará. Para isso, se destacarão com sua grande teatralidade e farão piada dos seus superiores para que os outros percebam quem é o verdadeiro líder.

Infelizmente para eles, cedo ou tarde esta situação acaba, mas quando isto acontece a autoestima já está muito prejudicada. Ignorar um problema não fará mais que piorá-lo e provocar que quando não pudermos mais segurá-lo, saia impulsionado e com uma tremenda força difícil de combater.

“O autoengano é primeiro um cálido refúgio, e logo um cárcere frio.”
Usar uma máscara nunca será uma boa opção. A solução está na busca de uma autoestima equilibrada, que permita se sentir seguro e bem consigo mesmo. Mostrar-se como uma pessoa que faz mal aos outros não fará você se sentir melhor, pelo menos não a longo prazo. Por dentro, você continuará sentindo esse vazio e essa terrível insegurança.

Por isso, cada vez que você estiver com uma pessoa com ares de insegurança, seja cauteloso. Ela não tem culpa de agir assim porque não sabemos que tipo de situações horríveis ela teve que viver. Se você tem a oportunidade de lhe estender a mão e ajudá-la, faça-o; senão, afaste-se e que ela siga o seu caminho até solucionar o seu problema de insegurança por si mesma.

Agora você já sabe que qualquer pessoa que exibir de forma exagerada as suas virtudes, seja a sua segurança, sua força, sua coragem, sua inteligência, para ficar acima dos outros, tem um conflito com isso. É uma forma de se proteger, embora na verdade a única coisa que faça é se prejudicar.

quinta-feira, 2 de julho de 2020


SUPERIORIDADE

Pessoas com complexo de superioridade precisam, com muita frequência, exaltar suas conquistas e qualidades. Atitudes que acabam tornando-a uma companhia desagradável.

É muito comum ouvirmos falar sobre complexo de inferioridade no ambiente corporativo: profissionais inseguros, com baixa autoestima e que se sentem inferiores em relação ao restante da equipe. Pouco se fala sobre o complexo de superioridade – que atinge muitas pessoas e deixa um clima pesado no trabalho por ser difícil lidar com a arrogância e inconveniência de profissionais que sofrem com esse problema.

Na maioria das vezes, esses indivíduos realmente acreditam que estejam acima dos demais, que são mais competentes, inteligentes e que todas suas ações e ideias são melhores.  O grande problema é que, para se sentir bom o suficiente, esta pessoa normalmente inferioriza os colegas e colaboradores e age como dono da verdade, atrapalhando a rotina e até os resultados dos demais.

Quem sofre de complexo de superioridade, na realidade é uma pessoa insegura. Por mais que afirme o contrário, este profissional duvida da sua própria capacidade e competência e sentir-se superior é, na verdade, um mecanismo para camuflar seus medos e inseguranças.

Principais comportamentos de profissionais com complexo de superioridade
Hábito de se vangloriar o tempo todo;
Achar que colaboradores ou colegas são inferiores e menos inteligentes;
Necessidade de inferiorizar os demais;
Apontar apenas os defeitos e exagerar nas comparações;
Acreditar que só terá reconhecimento por meio das suas realizações e conquistas;
Visão distorcida e exagerada sobre suas capacidades;
Não conseguem esconder o sentimento de inveja;
Preocupação excessiva com a opinião das pessoas;
Costumam ser extravagantes;
Possuem dificuldade em receber críticas e reconhecer suas falhas;
Necessidade de se justificar o tempo todo.

Como lidar com colegas que sofrem com complexo de superioridade?
Estabeleça limites
Defina o que é e não é aceitável e estabeleça seus limites de forma clara. Fale com tranquilidade sobre o que é preciso para realizar as demandas do trabalho da melhor maneira possível.

Exponha suas ideias
Fale sobre suas ideias e exponha seus argumentos de forma tranquila e com confiança. Ao manter a calma e ouvir o que a pessoa tem a dizer, você evita conflitos. Caso a pessoa esteja equivocada, apenas revele a fraqueza dos argumentos que ela está apresentando e assim abra caminhos para que sua posição seja ouvida.

Entenda o problema
Pessoas que sofrem com complexo de superioridade são inseguras e duvidam da sua própria capacidade. Para se sentirem melhor costumam nivelar as pessoas por baixo. Ao reconhecer esse comportamento, destaque os pontos fortes do seu colega e exponha isso. Assim a necessidade de autoafirmação será amenizada.

Foque no resultado da equipe
Quando o comportamento do profissional com complexo de superioridade estiver interferindo negativamente no resultado e na missão da equipe, traga o foco apenas para a realização do trabalho coletivo, assim é possível reduzir a concorrência individual.

Como vencer a necessidade de ser o melhor
Caso você possua o complexo de superioridade, entenda que as outras pessoas não precisam estar erradas para você estar certo. As pessoas não precisam perder para que você ganhe. Existe espaço para todos e cada um possui suas próprias conquistas e qualidades.
Invista no autoconhecimento, assim encontrará mais motivos para confiar em si mesmo e se sentir capaz. Conhecer sua história de vida, sua personalidade, forças e fraquezas permite que você tenha uma visão clara do seu potencial.

quarta-feira, 1 de julho de 2020


COMPLEXO DE INFERIORIDADE

Imagine que você conseguisse transmitir às pessoas somente os seus pontos fortes, e ninguém conseguisse notar suas limitações. Se você pudesse proteger suas falhas, você se sentiria mais confiante? Certamente sim. Esse é o maior desejo das pessoas que têm complexo de inferioridade: ser melhor em tudo.
A busca pela perfeição e a falta de amor próprio são as principais causas que levam uma pessoa a se sentir incapaz e inferior. Por não reconhecer o seu valor e não encontrar a perfeição, ela não é capaz de se amar, criando o hábito de se diminuir e se anular.


Causas emocionais do complexo de inferioridade

Algumas situações da infância podem trazer a sensação de rejeição e falta de amor. São elas: gravidez não planejada, tentativa de aborto, sofrimento fetal, pais queriam que o filho fosse de outro sexo, depressão materna, morte de algum dos pais, abandono, maus tratos ou abuso físico/sexual.
Quando uma pessoa não se sente amada, ela não é capaz de amar quem ela é e confiar em seus valores. A tendência, nesse caso, é desenvolver o hábito de se inferiorizar, sempre reforçando a falta de amor.
O excesso de afeto e cuidado também pode desencadear o complexo de inferioridade, pois uma criança excessivamente protegida pode crescer se sentindo incapaz de fazer qualquer coisa sozinha. Neste caso, ela se torna uma pessoa insegura e dependente, justamente por não conhecer suas capacidades.
Quem foi muito cobrado e comparado com outras pessoas durante a infância também pode crescer com o sentimento de incapacidade e inferioridade. A criança que apresenta alguma questão física — como doença ou excesso de peso — tende a se sentir inferior perto de outras crianças, pois ela percebe que é diferente e pode até sofrer bullying.


Sintomas do complexo de inferioridade

Os comportamentos adotados por quem tem complexo de inferioridade são mecanismos de proteção que acabam camuflando as falhas da pessoa. Os principais são:

– Hábito de se comparar com os outros;
– Demonstrações de inveja;
– Busca por reconhecimento;
– Preocupação excessiva com a opinião das pessoas;
– Hábito de fugir das situações por medo de tentar;
– Mania de apontar defeitos nas pessoas para se proteger;
– Isolamento;
– Sentimentos de incapacidade e de inferioridade;
– Sensibilidade a críticas;
– Dificuldade de se relacionar com outras pessoas;


Livre-se do complexo de inferioridade

Algumas atitudes poderão lhe ajudar a se livrar do complexo de inferioridade. Veja quais são:


Pare de se comparar

Ninguém é perfeito. Você pode até não ser tão bom em algumas coisas, especialmente quando se compara com algum especialista ou modelo, mas certamente possui características positivas que a outra pessoa não tem.  Toda vez que você se compara com alguém, você anula suas qualidades e particularidades.

A comparação nunca é positiva, e não vai fazer você se sentir melhor, uma vez que as pessoas são diferentes e, como tal, possuem necessidades, desejos e histórias de vidas diferentes.


Reconheça seu valor

Tire o foco do que está errado. Para se sentir seguro, você precisa ter consciência do seu potencial. Faça uma lista de tudo o que ama sobre você mesmo e tenha esses itens sempre em mente. Toda vez que se criticar por algo, lembre-se de uma qualidade positiva.


Valorize suas conquistas

Escreva sobre seus sucessos ao longo da vida, as realizações das quais se orgulha e memórias queridas. Quando se sentir incapaz de fazer alguma coisa, veja sua lista e lembre-se de como você é uma pessoa capaz e fantástica.


Reveja suas crenças

Quantas coisas você deixou de realizar por não se sentir capaz? Perceba quais foram os pensamentos que limitaram você e tente lembrar onde essas crenças limitantes nasceram e quem disse que você não era capaz.
Perceba que a insegurança pode ser apenas uma forma de pensar, e que você pode substituir cada uma delas por crenças positivas e realizadoras.
O complexo de inferioridade está enraizado no desejo de ser como outra pessoa, por falta de amor próprio. Se você quer começar a se amar, precisa olhar para você e para sua história de vida. Nós sabemos como lhe ajudar.

sábado, 20 de junho de 2020


LIDERANÇA


1- Não tente se impor pelo poder

Não pense que liderar através do poder de um cargo é uma boa saída. Um gestor autoritário acaba desmotivando e minando o potencial de inovação de sua equipe.

2- Aprimore seus conhecimentos (sempre)

É essencial que um líder esteja sempre buscando formas de melhorar suas técnicas de liderança. Seja fazendo cursos, lendo livros, assistindo a palestras ou compartilhando experiências com outros profissionais. Assim, busque se aperfeiçoar com frequência.

3- Conheça sua equipe

Para liderar, é imprescindível conhecer quem você está liderando. Por isso, busque entender as particularidades e necessidades de cada pessoa de sua equipe. Somente assim será possível criar uma melhor relação com eles, bem como saber como motivá-los e extrair de cada um seu melhor potencial.

4- Flexibilidade

Não tente se limitar a regras extremamente rígidas. Para isso, entenda que mudanças são comuns e que manter uma postura muito conservadora poderá frear grandes progressos.

5- Admita os próprios erros

Cometeu um erro? Então admita e corrija-o. Um bom líder nunca foge das responsabilidades e deve ter humildade em reconhecer eventuais equívocos.

6- Saiba ouvir

É importante entender que uma posição de liderança não significa que não se deva ouvir opiniões de subordinados. Por isso, escute sua equipe! Muitas boas ideias podem surgir e serem excelentes oportunidades de crescimento. Portanto, seja capaz de aceitar sugestões. Além disso, o potencial criativo dos colaboradores pode aumentar, assim como o sentimento de motivação.

7- Foque nas pessoas

Além de conhecer particularidades e escutar sua equipe, é muito importante que um líder nunca perca de fato o contato com seus colaboradores. Vivencie o cotidiano e esteja sempre atento, afinal, é decisivo saber como agir de maneira preventiva e gerenciar riscos.
E nunca esqueça: você está liderando pessoas! Por isso, reconheça o limite que separa a vida profissional da pessoal.

8- Seja o exemplo

Exige pontualidade? Então, seja pontual! Seja o exemplo, inspire os liderados e ganhe a confiança deles.

9- Atue com equilíbrio
Procure manter sempre o equilíbrio e a inteligência emocional, além de não praticar exageros em relação aos liderados.
Premiações demais, cobranças excessivas ou favorecer alguns funcionários são atitudes que devem ser evitadas.

10- Saiba estipular metas

Não adianta nada estipular metas impossíveis de serem alcançadas – além de não obter sucesso, só criará um ambiente estressante e improdutivo. Portanto, conheça seus negócios, sua equipe e saiba estipular metas atingíveis.

11- Não faça críticas públicas

Problemas com um colaborador? Evite críticas em público. Converse diretamente com o funcionário e faça as cobranças e avaliações necessárias em particular.

12- Compreenda o mercado

Para saber liderar bem, é essencial compreender profundamente o mercado em que a empresa atua. Atualize-se sempre com informações sobre fatores socioeconômicos, concorrentes e clientes. Com isso, além de demonstrar maior domínio nas decisões, trará maior segurança à equipe.

13- Incentive a participação e o trabalho em equipe

Ao incentivar a participação de seus colaboradores, você cria uma equipe mais ativa, engajada e, consequentemente, motivada. O aprendizado gerado também será essencial para um maior desenvolvimento profissional de cada membro de sua equipe. Além disso, desenvolva as habilidades de trabalho em grupo, afinal, uma maior integração entre os colaboradores trará benefícios de produtividade.

14- Delegue responsabilidades

Delegar responsabilidades é uma das técnicas de liderança mais expressivas, pois auxilia no desenvolvimento e amadurecimento profissional de seus colaboradores. Ao exercitar habilidades e ganhar experiência, sua equipe mostrará um maior aprendizado.

15- Atenção aos feedbacks

O feedback é essencial para manter uma boa gestão de pessoas: você poderá corrigir falhas ou elogiar acertos de cada colaborador. Faça-os através de conversas individuais e sempre levando em consideração dados concretos que comprovem sua avaliação.

16- Reconheça seus colaboradores

Percebeu uma atitude positiva? Reconheça seus colaboradores! Afinal, a motivação da equipe é um fator decisivo para a produtividade. Siga as regras internas estabelecidas pela empresa e coloque em prática campanhas de incentivo por bons resultados.


17- Pesquisas de clima organizacional

Saber liderar é saber analisar o clima de sua equipe. Para isso, use pesquisas com questionários capazes de apontar o nível de satisfação e engajamento dos colaboradores.
Leve a sério os resultados e providencie as mudanças necessárias detectadas nas respostas para melhorar o comprometimento dos funcionários.

18- Saiba se comunicar

Saber se comunicar é essencial. Vale programar reuniões com a equipe e até mesmo utilizar tecnologias para melhorar o diálogo e troca de informações.

19- Não adie tomadas de decisão

Não fique adiando tomadas de decisão – mesmo que as questões envolvam certa complexidade. Um bom líder deve saber se posicionar, caso contrário, passará a sensação de insegurança e indecisão em sua equipe.

20- Cuide do planejamento estratégico

Para tomar decisões acertadas e construir metas que guiarão as atividades de seus colaboradores, é imprescindível saber como planejá-las. Para isso, utilize técnicas, softwares e ferramentas de planejamento estratégico em sua empresa.

21- Entenda as expectativas do grupo em relação a você

Compreenda as expectativas que sua equipe possui em relação à sua liderança. Conversar com seus colaboradores pode ajudar a entender o que está faltando.

22- Não assuma responsabilidades que delegou a alguém

Evite assumir tarefas que já havia delegado a outra pessoa. Saiba como gerenciar a situação, mesmo quando os resultados não estão saindo como o esperado. Converse com o colaborador, seja franco, auxilie no que for necessário, mas não assuma a responsabilidade de outra pessoa.

23- Tenha senso de prioridade

Qual a tarefa mais urgente? Saiba classificar as atividades em relação à prioridade. É muito importante que toda a equipe tenha conhecimento do que deve fazer primeiro.

24- Saiba planejar com antecedência
Não delegue tarefas e funções em cima da hora – além de gerar desconforto na equipe, é muito provável que a qualidade do resultado não seja a ideal. Para isso, saiba como organizar as atividades e delegue-as com antecedência.

25- Treine a equipe e identifique talentos

Um bom líder é aquele profissional que busca treinar seus colaboradores, com o objetivo de sempre trazer o melhor a sua empresa – e sem temer competições. Além disso, fique atento a grandes talentos em sua equipe. Ao reconhecê-los, invista no desenvolvimento desses profissionais. Não basta apenas utilizar boas técnicas de liderança, pense a longo prazo e na produtividade de sua empresa.
CUIDADO COM AMIZADES

NÃO FAÇA AMIZADE COM PESSOAS GROSEIRAS OU VIOLENTAS, VOCÊ PODERÁ PEGAR OS SEUS COSTUMES E DEPOIS NÃO CONSEGUIRA LIVRAR SE DELES.

Conta-se que um beija-flor fez muita amizade com um corvo. Com o passar do tempo a amizade foi se fortalecendo e os dois eram quase inseparáveis.

Certo dia o beija-flor resolveu convidar o corvo para um jantar em sua casa. O corvo aceitou ao convite. Então, no dia marcado, o beija-flor aprontou uma bela mesa repleta com o melhor néctar de várias espécies de flores, mel e tudo que ele tinha de melhor. O corvo chegou ao jantar na hora combinada e ficou impressionado com tanta comida e a qualidade dos pratos.
O corvo ficou tão contente que resolveu retribuir o gesto do amigo beija-flor, convidando-o também para ir almoçar em sua casa. Feliz o beija-flor, claro, aceitou prontamente. No dia marcado o beija-flor chegou à casa do corvo e viu que este também havia colocado o “melhor” na mesa para o jantar com o amigo: carniça, restos de animais em decomposição e até um rato que acabara de matar. Constrangido o beija-flor em nome da amizade se viu obrigado a comer carniça.

Nesta pequena fábula e no texto sagrado acima há alertas para os perigos de algumas amizades. Vejamos:
Primeiro, maus costumes são como doenças contagiosas, pegam. O texto diz: “Não faça amizade com pessoas grosseiras ou violentas; você poderá pegar os seus maus costumes”. Quem é amigo de pessoas grosseiras e violentas acabará sendo grosseiro e violento. Infelizmente, pessoas meigas e dóceis se tornaram grosseiras e violentas por causa de amigos.
Segundo, não é fácil se livrar de maus costumes aprendidos com amigos. Note mais uma vez o que diz o texto: “depois não conseguirá livrar-se deles”. Algumas pessoas aprenderam a ser grosseiras com amigos e há anos convivem com esse mau hábito. A violência nas palavras e ações também tem marcado a vida de muitos que se associaram a amigos violentos.
Cuidado para que não aconteça com você o que aconteceu ao beija-flor da fábula acima que acostumado com o mel, um dia teve que experimentar carniça por causa de um “amigo carniça”.
Pr Manoel Neto
OS QUE NÃO ACEITAM CORREÇÃO
“Quem rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento”

Você conhece alguém que tem dificuldades para ser corrigido?
Você conhece alguém que tem dificuldade de aprender?
O texto sagrado acima traz sérias advertências para essas pessoas.
Hoje quero destacar os riscos e perigos que sobrevêm aqueles que não aceitam ser corrigidos e disciplinados.
Vejamos então os perigos que cercam aqueles que não aceitam a instrução, a correção, a disciplina:
Primeiro, a “pobreza”. Note o que diz o texto: “Pobreza e afronta sobrevêm ao que rejeita a instrução”. A NTLH traduz assim Provérbios 13:18: “Quem rejeita a correção acabará pobre e na desgraça, mas quem aceita a repreensão é respeitado”.
Pessoas que têm dificuldades para serem corrigidas têm um encontro marcado com a pobreza.
A pobreza a que alude os textos são duas: pobreza de alma. “Menospreza a alma”. Quem não aceita ser corrigido, disciplinado, fica pobre de alma. Mas, também a pobreza material. Pessoas que não aceitam a correção, a instrução, não avançam, não conquistam, ficam paralisadas.
Dificilmente você conhecerá alguém que não aceita ser corrigido, instruído, disciplinado, próspero. Geralmente pessoas que não aceitam a instrução, a correção a disciplina são falidos, emocionalmente, financeiramente, espiritualmente.
Segundo, a vergonha. A NTLH é mais enfática quando diz: “Quem rejeita a correção acabará pobre e na desgraça”. Não há desgraça maior que pode sobrevir alguém do que estacionar na mesmice. Algumas pessoas estacionaram na vida porque não aceitam correção, não abrem mão de seus pressupostos, ainda que equivocados e errados.
Ninguém procura pessoas que não aceitam instrução, correção, disciplina para serem seus mentores. Pessoas que não aceitam instrução, correção, disciplina vivem a vergonha e a desgraça da solidão relacional.
Terceiro, aceita a pequenez como estilo de vida. Note o que diz o texto: “O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma”. Pessoas que não aceitam instrução, correção, disciplina são pequenas de alma. Nada tem a acrescentar pessoas que não aceitam ser corrigidas, instruídas, disciplinadas. Pessoas que tem dificuldades com a correção e a disciplina são pigmeus, anões, de alma.
O pregador puritano do século XVII Thomas Brooks disse acertadamente: “As correções ministradas por Deus são nossas instruções; Seus açoites, nossas lições, e Suas chicotadas, nossos mestres”. Deus faz isso usando pessoas e circunstâncias, mas só aqueles que querem conviver com a pobreza, a vergonha e a pequenez da alma não aceitam serem corrigidas, disciplinadas, instruídas. Que Deus nos livre!
Em Cristo
Pr Manoel Neto

terça-feira, 2 de junho de 2020


Rui Barbosa

“Conta a história que o grande jurista Rui Barbosa, num certo dia, ouviu barulho estranho no quintal de sua casa e foi verificar o que era. Deparou-se com um homem muito mal vestido que estava roubando aves. Rui Barbosa reverberou:
- Oh, bucéfalo anácroto! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito de minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes  isso por necessidade, transijo, mas se é para zombares de minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima  potência do que o vulgo denomina nada.
O  ladrão perguntou:
- Dotô, eu levo ou deixo os patos?”


quarta-feira, 20 de maio de 2020


A morte...

A morte, por si só, é uma piada pronta.
Morrer é ridículo.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem,precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER!!!

A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio
estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...

De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é? Morrer é um chiste.

Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém,
sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.

Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce,
caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.

Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte
costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas.Ok, hora de descansar em paz.Mas antes de viver tudo?

Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.

Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe... Sempre!!!



ACRÓSTICO DA MORTE.

FLOR QUE OLHO PARA TI SORRINDO
NÃO HA QUEM FAÇA EU PERDER A FÉ
GRANDES PODERES POIS É INFINITO
ES O MEU GRANDE JESUS DE NAZARE
LUZ QUE ILUMINA MINHA EXISTÊNCIA
INUNDANDO A MINHA VIDA DE PRAZER
TU ÉS A FORÇA DA MINHA EXISTÊNCIA
MORTE ADORO TU ÉS MEU VIVER.

Angelita Gonçalves Dantas
(minha mãe)