sábado, 26 de novembro de 2011

ORIENTAÇÕES PARA SEXO SEGURO.


Você lembra do tempo em que "sexo seguro" significava usar camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez?

Esqueça, os bons tempos terminaram. Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve observar no maravilhoso mundo feminista moderno!

A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha que você conheceu na balada, que deu a maior mole, você convidou para um motel e ela topou?

Primeiro leve a garota à uma emergência hospitalar e solicite um teste de dosagem de álcool e outros entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude. (ART. 215 CPB)

Depois passe com ela em um cartório e exija que ela registre uma declaração de que está praticando sexo consensual, para evitar acusação de estupro. (ART. 213 CPB)

Exija também o registro de uma declaração de que ela está praticando sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável. (LEI 9.278, ART. 7)

Depois vá a um laboratório e exija o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana) para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (LEI 11.804 ART. 6)

No motel ou em casa, use camisinha e nada de "sexo forte" pra evitar acusações de violência doméstica e pegar uma Maria da Penha nas costas.

Além disso, você deve paparicá-las, elogiá-las, jamais criticá-las ou reclamar coisa alguma, devem ser perfeitos capachos, para não causar qualquer "sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral", sem que tenha obviamente os mesmos direitos em contrapartida.(LEI 11.340 ART. 5)

Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal e exija um exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (ART. 129 CPB) e negativo para presença de esperma navagina, para TENTAR evitar desembolsar nove meses de bolsa-barriga caso ela saia dali e engravide de outro. (LEI 11.804 ART. 6)

Finalmente, se houver presença de esperma na vagina da moça, exija imediatamente uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (LEI 1.060 ART. 3 INCISO VI) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude. (ART. 171 CPB)

Fazendo tudo isso, você pode fazer "sexo seguro".
se ainda estiver interessado.

sábado, 19 de novembro de 2011

Gíria Paraibana


Só quem é Paraibano entende:

1 - Botão de som é pitôco;
 2 - Se é muito miúdo é pixotinho;
 3 - Se for resto é cotôco;
 4 - Tudo que é bom é massa ;
 5 - Tudo que é ruim é peba;
 6 - Rir dos outros é mangar; 
7 - Ficar cheio de não me toque e frescura é pantim;
 8 - Já faltar aula é gazear;
 9 - Colar na prova é pescar; 
10 - Quem é franzino (pequeno e magro) é xôxo;
 11- O bobo se chama leso, abestado e abestalhado;
 12- E o medroso se chama frouxo;
 13- Tá com raiva é invocado;
 14- Vai sair, diz vou chegar;
 15- "Caba" (homem), sem dinheiro é liso;
 16- A moça nova é boyzinha;
 17- Pernilongo é muriçoca;
 18- Chicote se chama açoite;
 19- Quem entra sem licença emburaca;
20- Sinal de espanto é "vôte".


A morte de Isaías Arruda na estação do trem de Aurora
Por José Cícero

A tarde estava cinzenta naquela Aurora pacata e provinciana de 1928. Uma enorme sensação de tranqüilidade cobria os semblantes dos viajantes, assim como o coração e o pensamento da multidão que se aglomerava na pedra da estação. Uma cena comum a todas as cidades interioranas atendidas pelo velho trem da Rede Ferroviária Cearense(RVC).
 Nuvens cor de chumbo em formação pareciam prenunciar no céu daquela Aurora antiga e calma, algo diferente prestes a ocorrer: uma tragédia. Aurora – apenas uma cidadezinha dos anos vinte como tantas outras quase esquecidas nos grotões nordestinos. Um povoado monótono e aprazível, esmaecido na preguiça de um tempo lento em que a existência do trem, assim como a construção da sua estação ferroviária eram por assim dizer, o maior de todos os sonhos até então realizados nas paragens do Cariri. A mais inacreditável das invenções humanas direcionadas ao progresso dos sertões, até então abandonados no oco do mundo pelos homens da política do litoral. O trem, portanto era um acontecimento social. Uma festa quase utópica e operística. Uma criação tão fantástica ao ponto de ninguém querer desejar mais nada das hostes do poder. Em última análise, o trem era a glória das glórias... E Aurora de alguma maneira vivia isso em todas as suas plenitudes e conseqüências. O progresso e a modernidade, diziam as elites paroquiais, começavam a dá o ar da sua graça...

Naquela tardezinha quase insossa de sábado, dia 4 de agosto de 1928 quando muitos já se esqueciam dos episódios um ano antes relacionado à presença do rei do cangaço na terrinha; o velho aparelho do telégrafo da RVC de novo estava prestes a receber no código morse um telegrama diferente. Um comunicado estranho; digamos que chave, para todos os desdobramentos do acontecimento dramático que se seguira ao fato: “Antonio, algodão hoje sobe!”. Uma missiva quase enigmática considerando que o algodão – o ouro branco d’Aurora faria sempre o sentido contrário, ou seja, descia. E o seu preço no mercado há muito era de todos conhecido.

Porém, aquela mensagem codificada não seria de todos estranha. Havia um destino e um desiderato certo: surpreender o coronel. Dizia muito mais do que ali estava escrito de modo lacônico... A estação de Aurora estava repleta de gente. Um acontecimento que se tornara comum deste a sua inauguração oito anos antes em 7 de setembro de 1920.

 
 bando de jagunços do Coronel Arruda


Todos esperavam o trem que vindo da capital trazia consigo as notícias e as novidades da Fortaleza e do mundo. Era o trem de ferro rasgando as bibocas da caatinga, fazendo a ligação da metrópole com a feira de Juazeiro e Crato. Era o jornal e a televisão daquele tempo de atraso, ignorância e dificuldades. Razão pela qual a ‘pedra da estação’ de todo o interior(assim como a de Aurora) passou a ser o local mais freqüentando pela sociedade da époc. Sem distinção de cor ou posição social. Um teste de democracia de modo antecipado e que ninguém parecia não se dá conta. A multidão se acotovelava literalmente em toda a extensão da plataforma da estação de Aurora. Curiosos, viajantes, chapeados, crianças e vendedores ambulantes, todos se misturavam numa massa compacto e quase uniforme de gente na eufórica expectativa da passagem do trem. A pedra da estação estava lotada de aurorenses da sede e dos sítios adjacentes. E até mesmo de cidades circunvizinhas. Era uma tarde calorenta e diferente das demais. Quase uma feira-livre. Uma babel de interesses e fantasias... Aquela espera para todos, era uma eternidade.

Contudo, em meio aos que esperavam aquele trem da RVC, alguns estavam ali com outros propósitos. Muito além dos interesses comuns que animavam a maioria cotidianamente durante as idas e vindas do velho transporte ferroviário. Quem sabe, um acerto de contas. Um negócio em nome do mercantilismo? O que a história, como testemunha ocular do tempo em alguns instantes não demoraria a registrar para à posteridade as verdades insofismáveis daqueles fatos.

E a cronologia do momento seguinte, provaria depois para todos que era um crime. Um atentado violento à ordem e a vida em nome da vingança e da intolerância. Uma intriga passada à limpo, expressa na força da violência e da ignorância em detrimento da razão e da justiça.

Sinais de uma época densamente marcada pelo poder de fogo do coronelismo oligárquico, engendrado pelos mais temíveis e truculentos líderes políticos que o Cariri cearense já experimentou. Um período onde a lei no mais das vezes era a do mais forte e a justiça quase sempre era feita pelas próprias mãos, em geral, dos poderosos. Naquele sábado, de tarde escura de agosto, a estação de Aurora não tardaria a ser palco de um episódio que marcaria à história do Cariri e do Ceará para sempre, vez que envolveria, aquele que foi certamente o mais famoso e temível chefe político da região: o coronel Isaias Arruda. Filho do lugar, ex-delegado, agora prefeito pela força da vizinha Missão Velha. De quebra, o maior dos coiteiros de Lampião no interior cearense. Um autêntico mantenedor de jagunços e hábil negociador político junto aos grandes da capital.

A tarde caia lentamente... O povaréu já parecia se cansar pela lentidão da espera que se prolongava mais que nos dias normais. O guarda-chave gritara aos presentes em nome do agente Viana de que o trem daquele sábado se atrasaria devido a parada que fez para reparos e reposição nas estações de Iguatu e Cedro. No entanto já deveria está nas proximidades de Arrojado, Lavras ou Iborepi. Ingazeiras e Missão Velha também solicitaram informações pelo telégrafo por conta do atraso da locomotiva, disse o Viana com os olhos voltados para a curva da linha de ferro ao Norte onde o trem da feira deveria a qualquer momento apontar seu bico. O relógio do prédio apontava 14h25min quando, finalmente, todos puderam escutar o apito estridente da máquina a ecoar no horizonte. Apenas Sabina entretida demais com o seu café não se deu conta do acontecido. Todos, de repente voltaram suas atenções na direção do corte-grande lá para as bandas do alto da cruz, do sito Frade. O trem da Fortaleza vinha ligeiro beirando o rio Salgado. Ao longe foi possível ouvi mais um apito e o barulho forte da locomotiva esbaforida pela temperatura como um gigante estremecendo o solo aurorense. Em seguida, um torvelinho enorme de fumaça coloriu o céu da Aurora de um escuro forte e bizarro nuca dantes visto pelas pobres alma. Cheiro de brasa, madeira queimada pelo ar. Como se a caldeira e fornalha da Maria-fumaça só quisessem queimar um estoque infindável de jurema braba.

A meninada num frenesi gritava de cima do morro para os demais: lá vem, lá vem o trem, tirem o cachorro do meio que o bicho não enxerga ninguém...

Quando enfim, o trem apontou sua cara na curva da linha. Foi um alvoroço deveras interminável. Um Deus nos acuda. A multidão acorreu para a pedra. E o comboio começou a ficar cercado de gente por todos os lados. Era como se toda a cidade estivesse ali, naquele instante, dando vivas ao trem com seus passageiros caririenses.

Nesse ínterim: Um bêbado no meio do povo, do alto do seu entusiasmo etílico até exclamou exaltado:

-Vixe Maria! Deus me ajude... Um dia ainda me caso com esse trem danado...

Agora o relógio da estação cravava exatos 14h30min. As rodas da máquina de ferro começavam a riscar os trilhos daquela estação. Uma sensação estranha, uma ilusão de ótica... Como se o prédio e as pessoas estivessem passando e o trem permanecesse petrificado em seu estado inercial. Os primeiros vagões da primeira classe já beiravam a plataforma. Todas as atenções agora estavam voltadas para as janelas e portas do trem intupetado de viajantes e, que já parara completamente. Os vendedores se agitavam oferecendo os seus produtos alimentícios: água fresca nos potes e nas quartinhas de barro. Frutas, comidas, bolos, salgados e outras guloseimas... Toda a gastronomia tradicional da Aurora parecia está ali desfilando seus dotes na estação do trem para a freguesia. Um incentivo direto ao pecado da gula dos passageiros e transeuntes. Exímios chapeados transportavam com pressa e celeridade grandes caixotes, pacotes e outros fardos de mercadorias. Uns descian para o armazém da RVC outros subian para os vagões do trem com destino ao Crato. Animais, peças de madeira, artesanato, aguardente, rapadura, oiticica, panelas de barro. O trem acelerava a curiosidade, tanto quanto a economia daquela terra.

Mas de repente o som de um tiro seco ribombeou no ar. Quebrando a normalidade natural daquele acontecimento diário. Em seguida vários outros disparos puderam ser ouvidos no interior do segundo vagão da primeira classe. Talvez sete ou oito no total... Até hoje ninguém sabe ao certo. Um silêncio quase sepulcral se abateu na plataforma por alguns instantes que pareceram eternos. Somente o ronco da locomotiva estacionada deforfronte a caixa d’água. Em seguida uma correria...

Vozes diziam tratar-se de uma discussão. Três homens saíram atracados e em seguida correram no sentido contrário do vagão. Uma disparada em direção do armazém e depois para o beco da antiga rua que dava para o cemitério. Um quarto homem um tanto elegante, bem tratado, gestos aparentemente finos surgiu do segundo vagão da primeira classe. Vestindo impecavelmente um linho branco, ele pisou de modo esquisito e desaprumado o piso, a pedra da estação. Alguns passos apenas e cambaleando fitou a multidão como quem quisesse dizer algo. Não foi possível. Sangrando e com a mão direita colada ao peito chamava baixinho pelo primo. O linho branco do seu terno agora começava a se tingir de vermelho. Seus sapatos de cor marrom e bem polidos contrastavam com o vermelho escuro do seu próprio sangue formando porças na plataforma. Era o coronel Isaias Arruda, chefe político, prefeito da Missão Velha. Homem afamado em toda região e na capital do estado. Devagar caiu ao chão da plataforma ainda com arma junta ao cinto da calça. Não teve tempo de usá-la.

Alguém saindo de dentro do vagão posterior se aproxima dele e forra o chão da pedra com um jornal que lia; edição do dia 3. Seu braço esquerdo e parte superior do tórax estavam em frangalhos. Ferimentos gravíssimos provocados pelos sete balanços com que fora atingido.

O coronel ferido seriamente pronunciava baixinho como que cansado:

- Os irmãos paulinos me acertaram! Mas como é que nem o Viana nem ninguém me avisou que meus inimigos estavam aqui?! Bando de covardes...

E de chofre emendou:

- alguém me chame o farmacêutico! Foram os Paulinos, eles me acertaram... Bando de covardes! A multidão agora abria caminho para o pessoal da RVC. Muitos correram na direção da rua, se afastando da cena do crime, talvez com medo de um novo tiroteio. As janelas dos vagões agora estavam cheias de curiosos passageiros, ainda que perplexos. Outros mais ousados e corajosos aos poucos foram se aproximando da vítima que gemia deitada ao solo da pedra sobre as folhas do jornal ‘O Ceará’. Enquanto isso, um pouco afastado da estação José Furtado(Nequinho de Milica) primo da vítima saíra em perseguição(ou fugindo) dos irmãos paulinos: Antonio e Francisco, responsáveis pelo atentado.
Levado para a residência de Augusto Jucá um antigo amigo na rua grande, Isaias foi socorrido, inicialmente por um farmacêutico - o único que existia na cidade. No dia seguinte dois médicos vindo de trole pela linha da RVC: Antenor Cavalcante e Sérgio Banhos atenderam o coronel. Porém, diante das gravidades dos ferimentos não tiveram como salvá-lo. Sendo que no dia 8 de abril uma quarta-feira às 6h da manhã, quatro dias após ser alvejado, Isaias Arruda faleceu como que por capricho do destino na terra em que nascera. Rumores apontaram ter sido o assassinato uma vingança de Lampião pela traição do coronel um ano antes, durante a célebre tentativa de envenenamento do bando lampiônico e o histórico cerco de fogo do sítio Ipueiras, propriedade de Arruda em Aurora em cujo local Virgulino se arranchara por diversas vezes. Ocasião em que o rei do cangaço fugia das volantes após o fracasso da invasão de Mossoró, arquitetada sob as estratégias de Massilon Leite e financiada pelo próprio Isaias. Mas o certo, segundo se provaria depois foi que os paulinos vingaram o assassinato do irmão mais velho João, morto numa emboscada no serrote d’Aurora pelos jagunços de Arruda no ano anterior. Terminava ali de modo trágico, na estação ferroviária de Aurora a verdadeira saga de um dos mais temíveis e respeitados coronéis do Cariri - Isaias Arruda. Assim como sua rixa ferrenha contra os irmãos paulinos da Aurora.

Prof. José Cícero



Escritor, Pesquisados e Poeta.

Secretário de Cultura de Aurora-CE.

Fonte:O Ceará em Brasília - O sangue de Isaias Arruda - J. J de Oliveira. Pág. 5 edição de 1997.

Aurora: História e Folclore - pág. 155 - 2ª edição. Crônica dos Paulinos – A.G. Tavares – 1996.

Missão Velha: Nosso Povo, nossa História - Célia Magalhães – 1994 Ed. Universitária.

Lampião – o rei do cangaço – Billy Jaynes Chandler - ed. Paz e Terra – 1980.

Revista Aurora – (J. Cícero). edições de 2007-2008: Incursões de Lampião e seu bando por Aurora.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

AMOR

Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou sempre seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


Se você não quer se esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever.
Benjamin Franklin


O que você queria saber mas tinha vergonha de perguntar.
Por que a gente Soluça?
Soluço é a contração involuntária do músculo do Diafragma, responsável pela respiração. O soluço geralmente é causado por uma irritação no Nervo frênico, responsável por ativar o diafragma Devido a um aumento do volume do estômago.E não é lenda a história de que um susto pode curar o 'soluçante', pois libera adrenalina e ativa o nervo frênico, outra saída é a água gelada, que provoca o Mesmo efeito.
Ih!, Meu Pé Dormiu!
Isso acontece porque a compressão do fluxo sangüíneo  (ao cruzar as pernas, por exemplo) interrompe o tráfego De impulsos nervosos.Ao restabelecer o fluxo, acontece uma espécie de'curto circuito' nos impulsos elétricos dos nervos,daí a sensação de formigamento'.Há até um problema conhecido como 'paralisia dos amantes'. O casal dorme junto e um deles fica em cima Do braço do outro.O fluxo sangüíneo pode ficar interrompido por horas,Comprometendo por meses ou até para sempre o músculo do braço'. A saída para o formigamento restabelecer o fluxosangüíneo, movimentando o músculo. Dependendo do caso, é necessário fazer fisioterapia.
Por que tenho vontade de Urinar quando entro na Piscina?
Não é sacanagem. Ao entrar na água, a pressão externa sobre o corpo Aumenta.'Os líquidos componentes do plasma que estão fora dos Vasos são 'empurrados' para dentro deles',com o aumento Do volume de sangue nos vasos - chamado volemia - vem a Vontade de urinar. É como beber água.Por falar em água, é verdade que torneira aberta e  Chuveiro despertam a vontade. 'É psicológico, chamamos de reflexo da micção'.
De onde vem a Cãibra?
 Segundo o neurologista Acary Oliveira, da Unifesp,95% da população já experimentou esse espasmo muscular, Em geral na barriga da perna.'Após intensa atividade física, acaba a energia e a Musculatura se contrai e não relaxa'.Para passar, o segredo é contrair o músculo oposto ao Que está doendo, como fazem os jogadores de futebol. Se a cãibra for na barriga da perna, por exemplo, Basta alongar os músculos da parte da frente,Puxando a ponta do pé para cima, em direção a canela.
O que causa o Arroto?
Também chamado eructação, o arroto é causado pelo ato De engolir ar (aerofagia). 'Falar ou comer muito rápido, engolindo ar, são as Causas mais comuns'.Ingerir alguma substância que contenha gás, comoRefrigerante, pode ser outra causa provável. A cura não é muito educada.Basta 'eructar'.
Por que, às vezes, meu Olho Treme?
O espasmo das pálpebras é causado pela contração do músculo orbicular (músculo responsável pelo fechamento Das pálpebras). A causa mais provável é que seja provocado pelo cansaço Ou tensão.'É como uma cãibra', explica o oftalmologista Paulo Henrique, da Unifesp. O músculo se movimenta rápido para fazer circular mais Sangue na região e dissipar o ácido lático, responsávelPela irritação na terminação nervosa.
Por que há uma espécie de 'Choque' quando se Bate o Cotovelo na Quina da Mesa?
A reação é causada pela compressão de um nervo Chamado ulnar.'No cotovelo, o nervo ulnar está muito exposto, Ficando suscetível a pancadas'.Esse nervo está ligado aos dedos mínimo e anular.Por isso, a sensação de choque se espalha do cotovelo até esses dois dedos.
Estalar os Dedos Engrossa as Articulações?
 Não. 'Ao esticar o dedo, o líquido sinovial lubrificanteDa articulação responsável por diminuir o atrito se Desloca sob o vácuo formado entre as articulações, Fazendo o barulho do estalo', ensina o ortopedista cirurgião de mão Luís Nakashima.O mesmo fenômeno pode ser percebido nas Costas e nos joelhos.'Provocar o estalo no dedo não faz mal algum'.
Por que tenho a Impressão de já ter Visto um Lugar Onde Nunca Estive?
A sensação de 'déjá vu' pode acontecer com quase todos E tem origem biológica. O hipocampo - região do cérebro responsável pelo Processamento da memória - é ativado fora de hora, Exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando A impressão de que aquilo já estava registrado,De que é um fato do passado. O evento é mais freqüente em pessoas com epilepsia No lobo temporal e isso, provavelmente, está Relacionado com' disparo 'anormal do hipocampo, um dos Centros cerebrais da memória', explica o psiquiatra Roberto Sassi.Mas isso não implica que pessoas que tenham 'déjá vu' Sofram de epilepsia.
Por que a gente Boceja?'
É uma forma de ativar o cérebro e evitar o sono',afirma o coordenador do departamento de distúrbio do sono da Unifesp, Ademir Baptista Silva. Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramo do nervo trigêmeo (um dos nervos da face) são ativados,estimulando o cérebro.O mesmo efeito pode ser obtido mascando chiclete.'O único mistério é o fator' epidêmico 'do bocejo ninguém sabe porque as pessoas bocejam quando vêem outras bocejando', diz Ademir.
Por que os Pêlos ficam Arrepiados?'
O frio e as fortes emoções são os principais estímulos causadores da contração do músculo eretordos pêlos', afirma a neurologista Cláudia Garavelli. A origem pode estar na teoria darwinista e suaexplicação é que o arrepio é uma forma de defesa.No frio, a camada formada pelos pêlos retém o arquente, aquecendo o corpo.No medo, aumenta-se o volume do corpo, assustando-se assim um eventual agressor, como fazem os gatos.
Por que a Pele da Mão Enruga quando ficamos na Água?
'Porque a camada externa da pele do dedo é composta poruma proteína - a queratina - que pode absorver 'água como uma esponja', explica o clínico geral Luís Fernando. A camada externa da pele da ponta dos dedos é 'fixa'.Para caber o volume de água absorvido, a pele enruga.
O que causa o Espirro?
'É um mecanismo de defesa, uma forma de o organismo liberar bactérias e vírus alojados nas vias respiratórias, especialmente no nariz, limpando-o'. Explica o neumologista Clystenes Odyr Silva. Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o nariz para evitar fazer barulho. A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h; ao tampar nariz, a pressão é transmitida para um canal do ouvido e corre-se o risco de ter-se o tímpano rompido.