quarta-feira, 30 de julho de 2014

A GRANDE RESPONSABILIDADE DE GOVERNAR UMA LOJA

O intuito que nos leva a escrever este artigo não é para dar conselhos, mas sim, para alertar aqueles que têm a responsabilidade de empunhar o malhete do governo de uma Oficina.

Todo aquele maçom que empunha o Sagrado Malhete deve estar imbuído do firme propósito de tudo fazer para que possa corresponder à confiança que lhe foi depositada pelos Mestres que o elegeram para tão alto cargo.

Se pararmos para pensar, chegaremos à conclusão que procede com correção aquele Mestre que, ao assumir o comando de uma Loja, dobra os joelhos diante do Grande Arquiteto do Universo para agradecer-Lhe e rogar-Lhe que lhe dê forças para que se torne melhor do que é e o ampare durante a caminhada que terá que percorrer a fim de suportar com espírito maçônico o nobre cativeiro do dever.

É preciso que os que governam uma Loja tenham sempre em mente aquelas palavras pronunciados pelo Irmão Chanceler quando da abertura dos trabalhos, em resposta à pergunta que lhe faz o Venerável Mestre sobre o que seja a Maçonaria: -“Uma instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade e à crença de cada um”.

Essas palavras exigem, não só das Luzes, mas de todos os maçons, profunda meditação, uma vez que elas sintetizam realmente a finalidade da Sublime Instituição Maçônica.

Não há dúvida que, se quisermos colaborar para tornar feliz a humanidade, é mister, antes de tudo, que nos tornemos felizes a nós mesmos e àqueles que formam nossas famílias.

Necessário é que recebamos sempre de coração aberto tanto os bons como os maus momentos. Será um bom maçom, sobretudo, será um excelente Venerável, os que dominarem os excessos da vaidade pessoal, vencerem o egoísmo e o orgulho, sendo sumamente importante que busquem o conhecimento de si mesmos e dominem seus maus impulsos.

Que se tenha sempre em mente que é a própria Maçonaria que propicia os meios para que o maçom se torne digno dela.

“Deus charitas est!” Deus é amor e só pelo amor, só se nossa alma estiver embebida do amor de Deus é que conseguiremos atingir o fim a que nos propomos como maçons. Como conseguir aperfeiçoar os costumes dos outros se não buscarmos nosso próprio aperfeiçoamento? Como querer que os outros nos tolerem se não formos capazes de exercer a tolerância para com eles? Como desejar igualdade se nos julgarmos superiores aos nossos Irmãos?Como desejar que nos respeitem se não formos capazes de respeitar nossos semelhantes? Como querer que nossa crença seja respeitada se não tivermos humildade e sabedoria suficientes para respeitarmos a crença alheia?
Que se tenha sempre em mira a verdade incontestável de que o maçom é um predestinado. Sim, um predestinado porque pertence a uma Instituição onde se respeitam e convivem fraternalmente católicos e espíritas, protestantes, maometanos, budistas, shintoístas, teístas, deístas e livres pensadores.

Seria muito bom, muito bom mesmo, que o Venerável Mestre de uma Oficina tudo fizesse para que os trabalhos ali levados a efeito não caíssem na rotina, naturalmente sem fugir ou alterar os Rituais e procurasse modificar, didaticamente, a maneira de ensinar as matérias que devem ser ministradas a Aprendizes ou a Companheiros.

Os maçons são todos iguais, no entanto devem obedecer, sem subserviência, às determinações daqueles que governam a Oficina e a tudo aquilo que for aprovado em Loja ou por determinação do Sereníssimo Grão-Mestre, através de Atos e Decretos.

Jornal do Aprendiz Para que o maçom chegue à condição de verdadeiro maçom, necessário é que se dedique aos estudos, que compareça às reuniões, que participe.

Não há dúvida de que a Maçonaria é uma escola, a escola do filosofar. O Irmão José Rodrigues Trindade – Zé Rodrix – maçom de invejável cultura, em texto redigido ao autor destas linhas, afirmou o seguinte:
“Se nós não impusermos uma cultura sólida na Maçonaria da qual fazemos parte, ele será simplesmente um arrazoado de rituais sem sentido, baseados em coisas que ninguém entende”.

“A curiosidade que ser um iniciado desperta deve ser elevada ao ponto máximo; é este o motivo das instruções e dos trabalhos correspondentes a elas”. E o excelente Irmão continua: “Maçonaria é intelecto, mesmo quando toca nas questões mais místicas e esotéricas; como verdadeiros Filhos da Filosofia, nossa salvação só se dá pela Sabedoria, não pela fé, nem pela ideologia, que tantos têm imputado como únicas capazes de promovê-la”.

“É preciso conhecer as fontes de nosso saber disponível, para que ele se amplie e torne essencial”. Ninguém diria mais, nem melhor.

O Venerável Mestre sabe como devem saber todos os maçons, de Aprendizes a Mestres: os Rituais existem para serem estudados.

É preciso, inclusive, pesquisar, catar o sentido exato de muita coisa que ali vem exposta. Mas é necessário também que haja Mestres preparados para que sejam ministradas explicações sobre os tópicos mais difíceis.

Além do estudo dos Rituais, é necessário ler os bons autores, isto é, aqueles escritores maçons que não inventam, que não plagiam que não mentem. O alicerce sobre o qual se erguem as paredes da Sublime Instituição é a Verdade, logo...

O bom governante de uma Loja Maçônica enaltece não só a Loja que governa, mas enaltece a Obediência à qual a Oficina pertence e enaltece também a própria Maçonaria Universal.

Ir.'. Raimundo Rodrigues Fonte: JW News nº 568

sábado, 26 de julho de 2014

ARIANO SUASSUNA

MAIS UMA DE ARIANO SUASSUNA

SOBRE O FORRÓ MODERNO

‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, das moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. 

Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. 

Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na plateia’, alguma coisa está fora de ordem. 

Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. 

Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Ariano Suassuna





NUM SEI, SÓ SEI QUE FOI ASSIM...

NASCIMENTO: 16 DE JUNHO DE 1927
FALECIMENTO: 23 DE JULHO DE 2014


sexta-feira, 25 de julho de 2014

DIA DO MOTORISTA

Algumas frases de para-choque, para homenagear esses artistas da estrada.

Algum dia a terra cobrirá o teu orgulho.

Antes sonhava. Hoje, não durmo.

A medicina não cura a dor da separação.

A saudade é companheira de quem não tem companhia.

A vida começa aos 40 anos, e a morte aos 80 kms.

A vida é dura pra quem é mole.

A mulher é Maria, o carro é Ford e o homem sou eu.

Beleza é isca, casamento é anzol.

Coração e motor sem faísca não pega.

Durma ao volante e acorde no céu.

Em cima da morte procuro a sorte.

Eu queria ser uma lágrima só pra rolar em tua face.

Eu vi os seios da saudade no decote da ausência.

Feliz foi Adão que não teve sogra nem caminhão.

Gostar de mulher é herança do meu pai.

Guiado por Deus e dirigido por mim.

Mais alto é o céu, mas eu bebo a água de lá.

Moro no mundo e passeio em casa.

Mulher e freio não merecem confiança.

Mulher que dá muita bola acaba levando chute.

Na boca de quem não presta o bom não vale nada.

Não faça do seu namorado um tarado, a vítima poderá ser você.

Nas curvas do teu corpo, capotei meu coração.

No silencio da noite é que aumenta a população.

O homem  pensa, a mulher dá o que pensar.

Pobre  é como pneu; quanto mais trabalha, mais liso fica.

Por onde eu passo deixo saudade.

Prestação  e mini saia, quanto mais curta melhor.

Quem anda depressa passa por cima do que precisa.

Rezei 1/3 para conseguir ½ para te levar a ¼.

Se casamento fosse estrada, eu andava no acostamento.

Se um dia a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela.



ORAÇÃO DO MOTORISTA

Senhor concede-me mãos firmes, olhos atentos, prudência e perfeito controle, para que eu possa fazer uma boa viagem e chegar alegre ao meu destino. Tu que és o Autor da vida, faze que eu não sofra nenhum acidente, não atropele, não fira ninguém e nem seja causa de morte.

Desperta, Senhor, em mim sentimentos de bom samaritano e de Simão Cireneu. Dá-me calma e paciência no tráfego difícil. Protege-me de toda imperícia, de todo acidente e de toda desgraça.


Juntamente comigo, ampara os meus companheiros de viagem. Ensina-me a respeitar os sinais, a usar do carro para o bem e a moderar-me no desejo da velocidade. Que tua graça me acompanhe sempre nas minhas viagens. Amém.



quinta-feira, 24 de julho de 2014

A ESCOLHA DA ADMINISTRAÇÃO DE UMA LOJA


Trata-se de uma difícil tarefa a escolha e composição da Administração de uma Loja Maçônica.

Mesmo sabendo que é um privilégio das nossas Lojas disporem de quadros tão bem preparados para exercerem qualquer Cargo em Loja, passamos a indicar alguns requisitos que entendemos essenciais para facilitar as futuras escolhas ou indicações. 

Consideramos que a liderança é a função mais importante e mais difícil de ser desempenhada em uma Loja Maçônica.

A começar pelo futuro V.•.M.•., a escolha ou indicação deve apontar um Irmão, além de testado nos vários cargos da Loja, precisa ser ético, sensato, confiável, conduta ilibada, paciente, puro, pacífico, justo e sem vícios; com as qualificações para ensinar e aprender; se destacar pela competência em tratar com pessoas e com coisas. O líder nunca deve se destacar pelo que faz, mas sim o que ele é.

Por ser fundamental, a liderança do Venerável Mestre é muito importante na condução dos trabalhos ritualísticos, implantação dos projetos da Loja, na dinâmica e união fraternal dos Irmãos. 

É desejável considerar entre seus requisitos, os conhecimentos doutrinários; se chefia sua família de maneira adequada; se sua condição financeira é digna e estável. Por certo, uma escolha apressada de alguém desqualificado poderá trazer resultados desastrosos para a Nova Administração. 

Evidentemente, não basta ter frequência nas sessões ou ler Rituais e Livros Maçônicos, tudo isso é importante, mais do que isso, é necessário saber liderar com sabedoria.

O futuro V.•.M.•. deve ser um líder agregador e proativo, que disponha de tempo para dedicar aos seus Irmãos e à Maçonaria; deve ser severo e rigoroso, sem esquecer a benevolência. A administração da Loja requer destreza, dedicação, vontade e habilidade.

Liderar é a capacidade de fazer com que, os Irmãos, estimulados por um objetivo comum, executem as atividades planejadas sem necessidade de coerção, a fim de permitir a realização do planejamento da Loja. Significa, portanto, que a meta da Loja deve ser alcançada, por meio de ações empreendidas por todos os Irmãos e não por um pequeno grupo deles.
Portanto, cabe ao futuro Administrador e Líder Espiritual fazer a escolha, independentemente da opinião do Irmão diretamente interessado.

Como é sabido, a maçonaria é uma Ordem inicática, assim, cada Irmão, naturalmente, apresenta um conjunto de virtudes, desenvolvidas ao longo da sua vida, na Loja, que o qualifica para a subida pela Escada de Jacó.

Pelo menos deve ser considerada a sua constância nas sessões, lealdade para com a Loja e com os irmãos; discrição e disposição para desempenhar o cargo.

Sabemos que uma das qualidades que não pode faltar ao verdadeiro maçom, é o espírito de justiça. Sem ele ninguém poderá ostentar qualquer aperfeiçoamento espiritual.

Não importa ser bom na ritualística, ter decorado ritual e na prática se comportar como um profano de avental. O verdadeiro maçom deve ser cauteloso, bondoso, justo, imparcial e falar sempre sem reserva mental, isto é, a boca deve sempre exprimir o que o coração tem em abundância. 
O planejamento deve sempre ser feito com antecedência, de modo que, os Irmãos saibam a seqüência de eventos e o que, V.•.M.•. Espera de cada Cargo. 

Rogamos ao G.•.A.•.D.•.U.•. que seja concedido aos nossos futuros Veneráveis aquilo que foi pedido pelo Rei Salomão ao seu Deus de amor e bondade, SABEDORIA, a fim de escolherem as melhores Administrações para nossas Lojas, independente da opinião dos interessados, as escolhas devem ser feitas pensando-se sempre na coletividade.

Que o G.•.A.•.D.•.U.•., com sua infinita misericórdia e bondade nos permita trabalhar para a Glória do seu nome e o engrandecimento das nossas queridas Lojas, a fim de tornar feliz a humanidade.

Hugo R. Pimentel .•.
A.•.R.•.F.•.G.•.B.•.L.•.M.•. Vigilantes da Lei 30, nº 76
INOCÊNCIA DA CRIANÇA

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade, há uma deliciosa criatura chamada criança.

Embora se apresentem em tamanho, pesos e cores sortidos, todas as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente ( pois o barulho é sua única arma ) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os colocam na cama.

Crianças são encontradas em toda parte: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para…

As mães as adoram, irmãos e irmãs mais velhos as suportam, adultos as ignoram, o céu as protege.

Uma criança é a verdade com o rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso.

Quando você está ocupado, uma criança é uma conversa fiada, intrometida e amolante.

Quando você deseja que ela cause boa impressão, seu cérebro vira geléia ou ela se transforma numa criatura sádica e selvagem empenhada em destruir o mundo ao seu redor. Uma criança é um ser híbrido: o apetite de um cavalo, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Julio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão.

Gosta de sorvete, canivete, serrote, pedaços de pau, bichos grandes, dos pais, sábados, domingos e feriados e mangueiras d água.

Não é partidária do catecismo, escola, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, agasalhos, adultos e “hora de dormir”.

Ninguém se levanta tão cedo , nem chega tão tarde para o jantar. Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos.

Ninguém é capaz de colocar num só bolso: um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco plástico, dois chicletes, três moedas, um estilingue e fragmentos de substância ignorada.

Uma criança é uma criatura mágica; você pode mantê-la fora de seu escritório, mas não pode expulsá-la de seu coração.

Pode pô-la fora da sala de visitas, mas não pode tirá-la de sua mente. Queira ou não, ela é seu captor, seu dono, seu patrão, um nanico, um saco de encrencas.

Mas, quando, à ver com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ela possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando duas simples palavras: “alô papai, alô mamãe”….


(autor desconhecido)





EDUCAÇÃO


sexta-feira, 18 de julho de 2014

COMO A CBF VER O HINO NACIONAL
AUTOR DESCONHECIDO 
MAS  MUITO CRIATIVO !

quarta-feira, 16 de julho de 2014

SABER DIZER NÃO

A história de dois fumantes inveterados ilustra bem a questão.

Um deles foi perguntar ao padre se podia fumar enquanto rezava.

Recebeu como resposta uma negativa taxativa:

“-Onde já se viu tamanho desrespeito!” Explodiu o padre indignado.

Já o outro fumante teve habilidade de fazer a pergunta do modo certo:

“-Posso rezar enquanto fumo?”

“-Mas é claro, meu filho”, respondeu o padre que pensou:

“-Até enquanto fuma ele reza”.
PARA A NOSSA ALEGRIA
O BRASIL TEM DESSAS...
JAQUELINE EVANGELISTA



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domingo, 13 de julho de 2014

ALEMANHA

CAMPEÃ MUNDIAL DA COPA DO MUNDO



TORCEDORAS BRASILEIRAS COMEMORAM O 4º LUGAR NA COPA DO MUNDO





IMAGINEM SE FOSSEMOS CAMPEÕES
RESUMO DA COPA 2014

A Copa do Mundo está chegando ao fim, e o desempenho da seleção brasileira deixou bastante a desejar. Apesar do quarto lugar, os comandados do técnico Luiz Felipe Scolari foram vazados 14 vezes na competição, número que transforma o Brasil no anfitrião com mais gols sofridos na história das Copas.

As principais “culpadas” desse recorde negativo são as seleções da Alemanha e da Holanda. A primeira pela memorável goleada de 7 a 1 aplicada na semifinal da Copa, em jogo disputado no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, e a segunda pela vitória elástica por 3 a 0 na disputa do 3º lugar, no estádio Nacional, em Brasília.
Com 11 gols marcados, a seleção brasileira termina o Mundial com um saldo negativo de três. Com isso, também se torna a anfitriã com o pior saldo de gols da história das Copas. Antes de 2014, essa “honra” pertencia à África do Sul, que terminou 2010 com um saldo negativo de dois.
A campanha em si, no entanto, não é a pior das mandantes na história das Copas, já que o Brasil finalizou a competição em quarto lugar. A África do Sul, por exemplo, não chegou a passar da primeira fase no Mundial de 2010.

Por outro lado, o time sul-africano não tomou tantos gols assim, com média inferior à da seleção brasileira em 2014. Em termos de gols sofridos, o Brasil é a pior, com 14 nos sete jogos disputados, e uma média de dois gols por jogo.
Considerando ainda o critério de gols sofridos por uma anfitriã em uma Copa do Mundo, a pior tinha sido a seleção da Suíça de 1954. Na ocasião, a seleção europeia sofreu 11 gols e fez o mesmo número de gols, zerando o saldo dessa maneira.
Os números do vexame
A campanha ruim da seleção brasileira começou com um gol sofrido na vitória contra a Croácia. Posteriormente, o time não foi vazado contra o México (na única partida em que a defesa não sofreu gols). Fechando a primeira fase, o time brasileiro sofreu outro tento contra Camarões, até então um dos piores ataques da Copa, e que ainda não tinha marcado em ninguém.
Na segunda fase, coube ao Chile e à Colômbia vazarem a defesa brasileira mais uma vez, com um gol em cada jogo. Alemanha e Holanda completaram a festa com mais dez gols somando a semifinal e a disputa pelo 3º lugar. Vale lembrar também que o confronto contra os germânicos entrou para a história como a maior goleada da história de uma semifinal de Copas do Mundo.
Após o vexame e a marca negativa o camisa 12 tentou explicar o inexplicável, e aceitou a marca negativa que carregará consigo, pelo menos pelos próximos quatro anos.
— Tem jogador que entra para a história pelo lado bom e tem os que entram pelo lado ruim. Eu entro pelo lado ruim, com a consciência de que fiz tudo para estar aqui. Agradeço a Deus. Saio triste, mas sei que vou dormir tranquilo. Dei meu máximo para estar aqui.
Veja abaixo quantos gols cada anfitrião sofreu em Copas do Mundo:

1930: Uruguai – 3 gols
1934: Itália – 3 gols
1938: França – 4 gols
1950: Brasil – 6 gols
1954: Suíça – 11 gols
1958: Suécia – 7 gols
1962: Chile – 8 gols
1966: Inglaterra – 3 gols
1970: México – 4 gols
1974: Alemanha – 4 gols
1978: Argentina – 4 gols
1982: Espanha – 5 gols
1986: México – 2 gols
1990: Itália – 2 gols
1994: Estados Unidos – 4 gols
1998: França – 2 gols
2002: Japão – 3 gols/Coreia do Sul – 6 gols
2006: Alemanha – 6 gols
2010: África do Sul – 5 gols
2014: Brasil – 14 gols

FONTE R7
BRASIL NA COPA