domingo, 27 de abril de 2014

DEZ MANDAMENTOS MAÇÔNICOS


1. Não te afastarás constantemente de tua Loja sem motivo realmente justo.

2. Não farás alarde de teus conhecimentos maçônicos perante teus irmãos. E não os exibirás perante um estranho, um inimigo ou impostor.

3. Não te utilizarás de tua condição de Maçom para usufruíres vantagens comerciais.

4. Não recusarás auxílio a teu irmão, realmente necessitado.

5. Não te olvidarás das tuas obrigações financeiras para com a tua Loja.

6. Não te esquecerás que, para seres um bom Maçom, tens de ser um homem correto.

7. Não farás ostentação com símbolos maçônicos sobre tua pessoa.

8. Não te esquecerás que a verdadeira Maçonaria é interna e não externa.

9. Não disputarás cargos para os quais não te sentes verdadeiramente capacitado.

10. Em tua dedicação à Ordem, jamais negligenciarás  tua família.
MEDIOCRIDADE

“Nunca se acomode em alguma mediocridade, porque isso é um pecado contra a vida”.
Nunca peça que a vida não tenha riscos e nunca busque segurança, porque isso é buscar a morte.

“Muitas pessoas decidiram viver em terrenos planos, seguros, sem correr riscos”. Elas nunca caem na profundidade e nunca se elevam às alturas.

Sua vida é insípida, aborrecida, monótona - sem elevações, sem vales, sem noites, sem dias. Vivem em um mundo cinza, sem cor - o arco-íris não existe para elas. Vivem uma vida cinza e, aos poucos, também se tornam cinzas e medíocres.O maior dos perigos é alcançar os mais elevados cumes da divindade e cair nas maiores profundidades do inferno.

Torne-se um destemido viajante entre esses dois. Aos poucos você compreenderá que existe uma transcendência; aos poucos você compreenderá que você não é o cume nem a profundidade, não é o cume nem o vale; aos poucos você saberá que você é o observador, a testemunha.

Algo em sua mente vai para o cume, e algo em sua mente vai para o vale, mas algo além está sempre presente - apenas observando, apenas notando -, e esse é você. Ambas as polaridades estão em você, mas você não é nenhuma delas - você paira mais alto do que ambas. O terreno é alto e baixo, tanto o céu quanto o inferno estão presentes, mas você está em algum lugar distante dos dois.

Você simplesmente observa todo o jogo, toda a atividade da consciência.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

LEITE DERRAMADO

De onde surgiu a expressão "não adianta chorar pelo leite derramado"?

Essa expressão tem o significado de "não adianta ficar se ferindo, se lamentando e remoendo essa coisa, pois vc já fez ela".

Exemplo: "Não adianta ficar se lamentando por perder a partida de futebol, pois vc não treinou". Entende? Mas de onde surgiu essa expressão?

"A origem é, provavelmente, pecuária. Quando se faz a ordenha manual e a vaca é mansa, não se costuma amarrar suas pernas para evitar que ela dê um coice no balde. Mas, se não amarrar e a vaca estiver “tensa”, depois não adianta chorar. Assim, quem faz alguma besteira, não adianta lamentar as conseqüências."
                    
Além disso exposto acima, o leite é um alimento muito precioso, pois possui muitos nutrientes e é até o principal alimento usado para amamentar mamíferos que acabaram de nascer e é um líquido, sendo que quando derramado no chão, é difícil de coletá-lo novamente.
Também dizem que esse ditado vem de ditados e provérbios chineses. Para eles, "chorar pelo leite derramado", seria "Fu Shui Nan Shou" (Derramar Água Difícil Coletar).

CLICK NA GARRAFINHA

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O DIÁRIO DE UM FEIO

Eu era tão feio que quando nasci o doutor me deu um tapa na cara. Mesmo assim não chorei, mas quando me viram, choraram o médico, a enfermeira e minha mãe… todo mundo chorou!


Logo após meu nascimento, o médico foi à sala de espera e disse a meu pai:
— “Bem, de início eu achei que tinha tirado o fígado da sua esposa. Fizemos o que foi possível… mas ele sobreviveu”.

Já minha mãe ficou na dúvida se ficava comigo ou com a placenta. E como era prematuro me colocaram numa incubadora… metálica e com proteção de alta tensão.

Minha mãe nunca me deu o peito, me dava as costas. E como sempre fui muito peludo sempre perguntavam a minha mãe:
— “Senhora, seu filho foi parido ou tecido?”

Logo percebi que meus pais não gostavam muito de mim, pois meus brinquedos para a banheira eram um rádio e uma torradeira elétrica.

Eu era tão feio que quando brincava de esconde-esconde ninguém me procurava. Uma vez fiquei perdido no mercado e quando perguntei ao policial onde estavam os meus pais, ele respondeu:
— “Não sei; há um montão de lugares onde podem ter se escondido”.

Além de feio eu era muito magro: para fazer sombra tinha que passar duas vezes pelo mesmo lugar. Tão magro que o único trabalho que me ofereciam era para limpar mangueiras… por dentro.

Mas meu problema não era ser tão magro senão ser feio, muito feio. Meus pais tinham que amarrar um pedaço de carne no meu pescoço para que o Totó brincasse comigo.

Sim, amigos, eu sou feio, mas tão feio que uma vez fui atropelado por um carro e fiquei melhor.

Sou tão feio que um dia lancei um bumerangue e o fdp não regressou nunca mais.

Em certa ocasião, quando fui sequestrado, os sequestradores mandaram meu dedo mindinho para meus pais pedindo recompensa. Minha mãe exigiu mais provas. (mai cruel)

E por causa da feiura, minha vida não foi fácil, tive que trabalhar desde garoto. Meu primeiro emprego foi numa veterinária e as pessoas não paravam de perguntar quanto eu custava.
Certa vez minha bela e “gostosona” vizinha foi até a janela do meu quarto e disse:
— “Vá lá em casa depois que não vai ter ninguém”. Quando cheguei lá não tinha ninguém.

O psiquiatra disse-me um dia que eu deveria estar louco. Então lhe disse que precisava escutar uma segunda opinião.
— “Ok, além de louco, você é muito feio”, ele me disse.

No carnaval passado fui a loja de fantasias e pedi que o atendente me desse a fantasia mais horrorosa que ele tivesse. Ele procurou… procurou e voltou com um elástico.

Foi por estas e outras que um certo dia tentei me suicidar pulando do terraço de um prédio de 50 andares, aí mandaram um padre para falar comigo:
— “Meu filho, as coisas não são assim, pense um pouco no que você está fazendo. O que você está fazendo?”
Quando estiquei o pescoço para ver quem estava falando comigo, ele me viu, arregalou os olhos e continuou:
— “O que você está fazendo que ainda não pulou?”

O último desejo de meu pai antes de morrer foi que me sentasse em seu colo. Ele foi condenado à cadeira elétrica…

E assim cresci, um emprego aqui, outro ali… mas sempre esbarrando na minha feiura: cinco demissões por justa causa só porque os chefes achavam que estava fazendo careta pra eles. Aí um dia pensei:

— “Será que não há algo que eu possa fazer que as pessoas achem bonito?”


terça-feira, 22 de abril de 2014

ÁRVORE GENEALÓGICA MODERNA


Mãe vou casar! 

Jura meu filho?! Estou tão feliz! Quem é a moça? 

Não é moça. Vou casar com um moço. O nome dele é Murilo. 

Você falou Murilo... Ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico? 

Eu falei Murilo. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma coisa? 

Nada, não... Só minha visão que está um pouco turva. E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo.

Se você tiver algum problema em relação a isto, melhor falar logo... 

Problema? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora... Ou isso. 

Você vai ter uma nora. Só que uma nora... Meio macho. 

Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macha, tendendo a um genro quase fêmea... E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O Murilo? 

Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido. 

Tá! Biscoito.... Já gostei dele.. Alguém com esse apelido só pode ser uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui?

Por quê? 

Por nada. Só pra eu poder desacordar seu pai com antecedência.

Você acha que o Papai não vai aceitar? 

Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai sobreviver.. . Mas isso também é uma bobagem. Ele morre sabendo que você achou sua cara-metade. E olha que espetáculo: as duas metades com bigode. 

Mãe, que besteira... Hoje em dia... Praticamente todos os meus amigos são gays. 

Só espero que tenha sobrado algum que não seja... Pra poder apresentar pra tua irmã. 

A Bel já tá namorando. 

A Bel? Namorando?! Ela não me falou nada... Quem é?

Uma tal de Veruska. 

Como? 

Veruska... 

Ah!, Bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska.

Mãe!!!... 

Tá.., tá..., tudo bem...Se vocês são felizes. Só fico triste porque não vou ter um neto.
. 

Por que não? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos. 

Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada? 

Quando ele era hétero... A Veruska. 

Que Veruska? 

Namorada da Bel... 

"Peraí". A ex-namorada do teu atual namorado... E a atual namorada da tua irmã. Que é minha filha também... Que se chama Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco... 

É isso. Pois é... A Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero. 

De quem? 

Da Bel. 

Mas. Logo da Bel ?! Quer dizer então... Que a Bel vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada dela, que é a Veruska. 

Isso. 

Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel. 

Em termos... 

A criança vai ter duas mães: você e o Biscoito. E dois pais: a Veruska e a Bel. 

Por aí... 

Por outro lado, a Bel...,além de mãe, é tia... Ou tio... Porque é tua irmã. 

Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser gerado no ventre da Veruska... Com o óvulo da Bel. A gente só vai trocar. 

Só trocar, né ? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o ventre da Veruska. 

Exato! 

Agora eu entendi! Agora eu realmente entendi...

Entendeu o quê? 

Entendi que é uma espécie de swing dos tempos modernos! 

Que swing, mãe ?!!.... 

É swing, sim! Uma troca de casais... Com os óvulos e os espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de outra... 

Mas... 

Mas uns tomates! Isso é um bacanal de última geração! E pior... Com incesto no meio. 

A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso... 

Sei!!! ... E quando elas quiserem ter filhos... 

Nós ajudamos. 

Quer saber? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o útero,o espermatozóide.  A única coisa que eu entendi é que... 

Que... ? 

Fazer árvore genealógica daqui pra frente... Vai ser f....

Luiz Fernando Veríssimo


segunda-feira, 21 de abril de 2014

CEARA

NO CEARA

Cearense não é exibida, é espilicute!

Cearense não é mal educado, é mundiça!

Cearense não é malandro, é malaca!

Cearense não é medroso, é froxo!

Cearense não é metido, é esticado!

Cearense não é mulherengo, é raparigueiro!

Cearense não é rico, é estribado!

Cearense não é sem futuro, é fulerage!

Cearense não é sortudo, é cagado!

Cearense não enche a paciência dos outros, ele aperreia!

Cearense não entra no carro da polícia, entra no camburão!

Cearense não entra, emburaca!

Cearense não espera um minuto, espera um pedacinho!

Cearense não estoura, pipoca!

Cearense não exagera, alopra!

CALOR DO CEARA 4


sábado, 19 de abril de 2014

A MISSÃO DO MAÇOM

O cotidiano do homem moderno, carente de virtudes e amor afasta-o do BEM.

Os ingredientes para a triste trilha do materialismo e individualismo estão presentes no dia a dia dos homens, que, mergulhados nas paixões, não reconhecem os caminhos do crescimento espiritual e se colocam como multiplicadores dos conceitos que os transformam na materialização do vício e da ignorância.

O apelo da mídia para aspectos pouco relevantes e fomentadores de infelicidade, iludibria os incautos e recheia de ilusões os espíritos pouco iluminados. Reforçam padrões de beleza que são exceções entre as pessoas, alimentando o sentimento de inferioridade dos comuns mortais perante ídolos televisivos lindos e quase perfeitos fisicamente. As revistas, ilusionismo pirotécnico, valorizam o material, o imediato, o improdutivo.
Ao lê-las temos a impressão de que nada existe além da superficial e até pueril abordagem de temas que não ilustram o espírito do homem ou valorizam fatos que reforçam os aspectos ligados à tolerância, fraternidade e caridade.

A carga de negatividade que se abate sobre o homem comum é enorme. Os noticiários, sadicamente, esmiúçam a mediocridade, usando a curiosidade mórbida da psique humana para preencherem todos os espaços do ser com o amargo sabor da miserabilidade da vida. Repleto de informações negativas e cercado de maus exemplos.

É nesse terreno movediço que o cidadão vagueia pelas metrópoles, vacinado contra a indignação e a revolta, sendo fácil presa do MAL. Devoto do egoísmo é a personalização da árvore que não dá bons frutos, pois já foi plantada em terreno impróprio.

Apesar de apreciar a flor, não sabe dividir o fruto e preservar a raiz.

O homem maçom está nas ruas, como qualquer homem. Sofrem as mesmas más influências. Vê, ouve e sente as mesmas tentações e convive com o mesmo desamor. Vive o mesmo risco de cometer erros por ilusórias demonstrações do que é a verdade.

Em nossa realidade global, os líderes fabricados, os ídolos forjados, ofuscam a verdadeira direção a seguir.

As decisões são difíceis e o perigo de erro de avaliação é iminente. Dentro da própria família (e até, pasmem! entre Irmãos Maçons) as armadilhas são armadas e pode o maçom ser aprisionado e inconscientemente lutar a favor do MAL.

A religiosidade transformada em fanatismo enreda os espíritos numa obscuridade temível.

A corrupção mina os comportamentos e as facilidades obtidas com ela se infiltram na política e nas relações entre as empresas. A cada passo o terreno é inseguro e pode ceder para o fundo do poço.

Não se afigura fácil a missão do maçom. O aprendido em loja muitas vezes não é plenamente utilizado na prática fora de loja. É necessário algo mais ao homem que cultiva os preceitos da moral e da virtude, para abrir trilhas por entre essa floresta de vícios.

Alguma força além do rotineiro; algo sublime que através da educação e esforço espiritual possa ajudar a dissipar dúvidas e encontrar a saída para a LUZ.

A mentalização constante dos ensinamentos da loja maçônica, numa autodisciplina ferrenha é a receita para não cairmos em desgraça iminente. Esse esforço para o autoconhecimento e a compreensão do que afeta o outro, pode nos levar à vitória.

Acertar sempre, o ideal inatingível, não foi feito para o homem atual.
Só a busca incessante da virtude em Loja e fora dela pode nos levar a aperfeiçoar nossa performance social, estendendo mãos de afeto e caridade, abrindo sorrisos de tolerância, abraçando irmãos necessitados.

Nada pode mudar na sociedade se não mudarmos o homem, o massacrado homem moderno.

O maçom deve emergir desse massacre, acreditar primeiro em si, reforçar suas convicções morais e semear mesmo em condições desfavoráveis, a justiça social, a fraternidade e a esperança.

Difícil missão da Maçonaria. Difícil e sublime missão que só é possível pela força, sabedoria e beleza oferecida sem nada cobrar, pelo SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO.


T.`.F.`.A.`.

Hugo R. Pimentel
TOLERÂNCIA

Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva, em 19 de novembro de 2009.
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Entre as virtudes mais intensamente cultuadas pelos maçons, a tolerância tem especial destaque. É a arte de colocar-se do ponto de vista do interlocutor para compreender as suas razões, os seus motivos, os seus argumentos. A tolerância tem sido através do tempo o principal instrumento para manter em alto nível a convivência entre os irmãos e as relações humanas da Maçonaria com a sociedade.
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Sem dúvida, faz parte da boa educação individual, o hábito de ouvir com paciência as opiniões contrárias e respeitar as ideias que podem surgir das mentes de outras pessoas. Afinal, as melhores coisas de que o mundo desfruta são resultado de muitos talentos valorizados anteriormente.
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Vale citar a famosa frase de Voltaire, aliás, Maçom da Loja “As Nove Irmãs”, de Paris, no século Dezoito: “posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até à morte o vosso direito de dizê-las.”
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A intolerância, ao contrário, leva à desarmonia, à dissensão e discrepância. Em prosseguimento, conduz ao fanatismo, cujas modalidades mais nocivas são o fanatismo religioso e o fanatismo político, o que, dentro da Ordem Maçônica, seria demolidor.
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A tolerância é principio básico da Maçonaria nas relações sociais e humanas. Só não é admitida a tolerância diante do erro e do crime premeditado, pois seria adotar a conivência como regra na Sublime Instituição. E seria aceitar o dilaceramento da Cadeia de União, a verdadeira base da Maçonaria em todas as nossas ações em favor da Humanidade.
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Brasília, 19.11.2009.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade.
O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo.
No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova.
Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

terça-feira, 15 de abril de 2014

O VICIO TAMBEM PODE SER UMA ESCADA PARA A LUZ


Antes de dizer que não fuma, não bebe ou não usa drogas, graças a Deus, atente para o fato de que é praticamente impossível uma vida sem vícios… ao menos para gente, digamos assim, como a gente: feita de carne, osso e muitas fraquezas.

Os vícios estão por toda parte, são uma praga. Tenho um amigo, por exemplo, cristão fervorosíssimo, que é viciado na palavra “inferno”. Em cinco minutos de conversa, ele manda meia-dúzia de “infernos” no ouvido do interlocutor. Dia desses, incomodada com o lance, perguntei se ele se dava conta da situação.

– Eu?! Imagina se vou ficar falando uma palavra baixo-astral dessas! Mas o vício é assim mesmo: a gente nem percebe sua existência, e é por isso que ele, ao contrário de tudo na natureza, nasce, cresce se reproduz e não morre.

Curar-se de um hábito ruim exige muita força de vontade e vigilância ferrenha, talvez porque o ser humano tenha realmente uma natural tendência para o erro. Imagino que, para ser compensado, tenha recebido o dom da consciência… e é aí que está toda a diferença: se é que temos um leme para levar a vida, ele é justamente a consciência.

Afinal, como buscar o autoconhecimento e a autocorreção se não for através dela?
Somente a partir do seu olhar sem paixão sobre si mesmo é que você poderá enxergar onde tropeça. Quer ver só?

É praticamente impossível passarmos um diazinho, entre os sete da semana, fazendo um bom jejum de vícios, porque está por aí, por toda parte, uma variada oferta deles, e para qualquer situação: as mentirinhas “sem importância”… a fofoquinha “boba”… a crítica destrutiva… a reclamação… os palavrões, tão banalizados… a gula… o consumismo… a agressividade… e vou parando por aqui para economizar tempo e espaço.

Perdidos entre nossos gestos automáticos do cotidiano, estes comportamentos venenosos fazem tanto mal à vida quanto a nicotina e o álcool, porque também destroem amizades, amores, esperanças e oportunidades, além de semearem a discórdia, a tristeza e a solidão.

Pense bem antes de dizer, de agora em diante, que não tem vício nenhum. Eles estão colados ao comportamento humano, invisíveis e silenciosos… mas podem ser vencidos só com um pouquinho de esforço e atenção. Chego a pensar que foram criados, inclusive, para isso mesmo: um exercício a mais para os homens de boa-vontade.


Autora: Fernanda Dannemann