A volta da asa branca
(1950) - Zé Dantas e Luiz Gonzaga
Já faz três noites Rios correndo
Que pro Norte relampeia As cachoeira tão zoando
A Asa Branca ouvindo Terra molhada,
O ronco do trovão Mato verde que riqueza
Já bateu asas e E a Asa Branca
Voltou pro meu sertão Tarde canta que beleza
Ai ai eu vou-me embora Ai ai o povo alegre
Vou cuidar da plantação Mais alegre que a natureza
A seca fez eu desertar Sentindo a chuva
Da minha terra Me "arrecordo" de Rosinha
Mas felizmente Deus A linda flor do meu
Agora se "alembrou" Sertão pernambucano
De mandar chuva E se a safra não
Pra esse sertão sofredor Atrapalhar meus planos
Sertão das "muié séria" Que que há seu vigário
Dos "home trabaiadô" Vou casar no fim do ano
Já faz três noites Rios correndo
Que pro Norte relampeia As cachoeira tão zoando
A Asa Branca ouvindo Terra molhada,
O ronco do trovão Mato verde que riqueza
Já bateu asas e E a Asa Branca
Voltou pro meu sertão Tarde canta que beleza
Ai ai eu vou-me embora Ai ai o povo alegre
Vou cuidar da plantação Mais alegre que a natureza
A seca fez eu desertar Sentindo a chuva
Da minha terra Me "arrecordo" de Rosinha
Mas felizmente Deus A linda flor do meu
Agora se "alembrou" Sertão pernambucano
De mandar chuva E se a safra não
Pra esse sertão sofredor Atrapalhar meus planos
Sertão das "muié séria" Que que há seu vigário
Dos "home trabaiadô" Vou casar no fim do ano
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