sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Terral

Eu venho das dunas brancas Onde eu queria ficar, 
Deitando os olhos cansados Por onde a vida alcançar. 

Meu céu é pleno de paz Sem chaminés ou fumaça,No peito enganos mil Na Terra é pleno abril

Eu tenho a mão que aperreia, eu tenho o sol e areia
Eu sou da América, sul da América, South América

Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará.

Aldeia, Aldeota, estou batendo na porta prá lhe aperriá Prá lhe aperriá, prá lhe aperriá

Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará


A Praia do Futuro, o farol velho e o novo são os olhos do mar
São os olhos do mar, são os olhos do mar.

O velho que apagado, o novo que espantado, vento a vida espalhou
Luzindo na madrugada, braços, corpos suados, na praia falando amor.


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