sábado, 13 de setembro de 2014



A CACHAÇA

A cachaça amiga, não há quem me diga que não tem valor
Por ela ser tão boa, vive assim a toa sem saber se impor
Ela dá coragem, ela dá vantagem, dá inspiração
E não admite falta de apetite numa refeição

A moça solteira que por brincadeira toma o seu pifão
De volta da cana, debaixo da cama tem um garrafão
Dizem que sou uva, dizem que sou chuva por ser bebedor
A vida nada vale, a boemia sabe quando exprime a dor

Quando é meia-noite, pela fechadura de um botequim
Eu controlo as tripas, namorando as pipas que gostam de mim
Quando estou bebendo, só em ti pensando, minha doce amada
De saudade eu morro, venha ao meu socorro, é mais uma lapada 




A entrevista



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