sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A culpa do destino

Não raras são as vezes em que leio por aí, em postagens na internet e coisas desse gênero, pessoas se queixando do coitado do destino. Um dicionário on-line apresenta a seguinte definição para tal termo: “A fatalidade a que estariam sujeitas todas as pessoas e todas as coisas do mundo”.
Pois bem, encaremos dessa forma o destino. Sendo assim, o fato de você ter ido mal em uma prova porque preferiu sair para beber com os amigos ao invés de estudar, não é culpa do destino. Quando você ‘enche a cara’ em uma festa em plena quarta-feira e tem que ir trabalhar com uma ressaca daquelas, não é culpa do destino. Se seu bichinho de estimação morreu porque, em todo seu estado alienado, esquecestes de cuidar dele, por favor, não culpe o destino.
Quando chamei-o de coitado, falava sério. Somos irresponsáveis em demasia e não temos pudor suficiente para encarar nossos erros de frente. Precisamos mesmo colocar a culpa no destino?
Parafraseando Antoine Saint-Exupéry em seu livro O Pequeno Príncipe, “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Experimente acordar cedo, ler um pouco mais, assistir jornais, valorizar seus estudos ou seu emprego. As chances de você se tornar uma pessoa melhor são grandes. E lembre-se: mentes pequenas só atraem mentes pequenas. A sua ‘sorte’ depende única e exclusivamente da pessoa que você enxerga quando se olha no espelho.

(*) Daiane Oliveira é acadêmica de Ciências Contábeis em Rondonópolis



NA FOTO ACIMA:
DESTINO,DESPLICENCIA OU BURRICE?

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