segunda-feira, 21 de novembro de 2016
domingo, 20 de novembro de 2016
A maldade humana
Você aceitaria? E se para salvar a vida de um
ente querido tivesse que aceitar o transplante de coração de um assassino em
série? Antes de responder, reflita: um assassino em série “tem
coração”?
Do ponto de vista médico e científico, isso não tem
nada a ver. As doações são anônimas e você não sabe quem foi o
doador, e a família do falecido não sabe quem é o receptor. O que realmente
queremos saber é o que leva uma pessoa a prejudicar os outros, sem nenhum
motivo aparente.
Somos produtos do mal?
O catarismo foi um movimento religioso que
surgiu no século XII, se espalhou pelo sul da França e se baseava em antigas
crenças pagãs. Tinha o bem e o mal como doutrina principal e o homem
como um produto do mal. Eles estavam tão convencidos disso que
condenavam a procriação, porque entendiam que ter filhos era trazer mais
maldade para o mundo.
Você pode achar que é loucura dizer que somos produto do mal, mas
basta olhar o mundo lá fora, ler o jornal ou ouvir o rádio para
comprovar a maldade humana. A humanidade é propensa ao mal e se
nos deixarmos guiar pelos nossos instintos, as conseqüências serão desastrosas.
A sociedade harmoniza os nossos instintos
agressivos
A sociedade é formada por todos nós. É uma
máquina que segue um padrão de conduta para que tudo funcione corretamente.
Dependemos do vizinho ao lado, queremos que ele “se comporte bem” e não nos
incomode à noite com música alta para que não haja discussões. Meu colega de
trabalho espera que eu responda ao seu “bom dia” para que isso não afete o seu
humor, caso sua saudação não seja respondida. Algo tão simples pode
aumentar sua testosterona, é provável que me insulte, comente com os colegas e
isso se transforme numa corrente negativa. A serotonina acalma os piores
instintos humanos, enquanto a testosterona leva muitos homens a cometer os
piores crimes. Basta uma faísca. Não sejamos nós essa faísca.
A luta contra a besta interior
Não podemos esquecer que temos sangue nas veias e
às vezes agimos sem pensar. Um insulto, um ataque contra a nossa
integridade física, uma discussão, podem nos levar a perder a paciência em
algum momento da nossa vida. Pode ser que nós mesmos, querendo ou
não, façamos algo considerado inadequado para uma vida em sociedade.
Um estudo recente da universidade chinesa de
Beihang, descobriu que a raiva é a emoção que recebe mais apoio nas redes
sociais, enquanto que os textos que relatam alegria e felicidade passam
despercebidos. Por isso devemos ser um exemplo para nossos vizinhos e nunca
esquecer que somos guiados pelo nosso maior inimigo, que somos nós mesmos. Pode
ser terrível a besta que alguns carregam dentro de si. Vencer nosso inimigo
interior é uma luta diária. Existem momentos em que nos sentimos
derrotados: sentimos raiva falamos mal dos outros, olhamos com maldade e
nos deixamos levar pelos nossos instintos. Isso prejudica a nossa relação com
os outros, o nosso desejo de felicidade e a vontade de viver.
Portanto, aqueles que carregam uma besta
dentro de si devem ser mais cautelosos, cuidadosos, pacientes, doces e às vezes
condescendentes, para não entrar em conflito com as pessoas que encontrarem
pela frente.
Seria ótimo se ninguém tivesse uma besta
interior. Temos que tomar consciência de quem somos, das nossas limitações e
defeitos, e tudo de positivo que temos para compartilhar. Ernest Hemingway
disse que “todo mal sempre começa com algo inocente”. Martin Luther
King Jr nos lembrou que “o homem deve encontrar uma solução para
qualquer conflito humano, rejeitando a vingança, a agressão e a
retaliação; a base dessa solução é o amor”.
http://amenteemaravilhosa.com.br/maldade-humana/
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
OS
CINCO ESTÁGIOS PROFISSIONAL
2- No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha... Por exemplo, "José" de contas a pagar.
3- No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. José da usina tal.
4- No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: José,Gerente da usina tal.
5- Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o José passam a se referir a ele como 'o meu amigo José, Gerente da usina tal'.
Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, um amigo
profissional'.
Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.
Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.
Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional.
Mas é bom não confundir uma coisa com a outra. Amigos profissionais são necessários.
Amigos de verdade, indispensáveis.
Imagine você um dia descobrir que tinha bem mais amigos do seu cargo do que da sua pessoa!
Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.
"Por isso preservem as amizades verdadeiras porque os amigos da tua posição desaparecerão, os amigos da sua pessoa permanecerão do teu lado."
Max Gehringer
Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.
Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.
Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional.
Mas é bom não confundir uma coisa com a outra. Amigos profissionais são necessários.
Amigos de verdade, indispensáveis.
Imagine você um dia descobrir que tinha bem mais amigos do seu cargo do que da sua pessoa!
Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.
"Por isso preservem as amizades verdadeiras porque os amigos da tua posição desaparecerão, os amigos da sua pessoa permanecerão do teu lado."
Max Gehringer
VINGANÇA
O ditado diz: "A vingança é um prato
que se come frio".
A vingança é o pior sentimento humano; quando você sente raiva de alguém, essa
ira é momentânea, após um certo tempo a ira passa, mas se ela virar vingança, o
sentimento passa a ser premeditado, e isso não é bom para a pessoa, como diria
Seu Madruga, "a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.
Quando você pensa em se vingar de alguém, esse sentimento fica na sua alma até que você consiga realizá-lo. Durante esse tempo o veneno destilado pode te envenenar.
Dizem alguns médicos que o maior causador de câncer é a magoa, a falta de perdoar os outros e o sentimento contido de vingança. Meus amigos, cuidado com seus sentimentos, vigiem-se e controlem-se.
Um grande abraço.
Quando você pensa em se vingar de alguém, esse sentimento fica na sua alma até que você consiga realizá-lo. Durante esse tempo o veneno destilado pode te envenenar.
Dizem alguns médicos que o maior causador de câncer é a magoa, a falta de perdoar os outros e o sentimento contido de vingança. Meus amigos, cuidado com seus sentimentos, vigiem-se e controlem-se.
Um grande abraço.
domingo, 13 de novembro de 2016
CEARENSE DISCRETO
Na Praça do Ferreira,
um repórter de TV pergunta a um sujeito, ao vivo, em rede nacional:
- Por favor, você pode
me dizer o que mais gosta de comer na vida, o que lhe dá mais prazer?
Mulher com leite
condensado.....
- Qual é cara!!! Seja um
pouco mais discreto e educado! Afinal, estamos numa transmissão ao vivo, em
rede nacional!
SAUDADES DE DEUS
Tem coisa mais monótona do que discutir sobre a existência ou não de
Deus? Ninguém crê em Deus “por razões lógicas”. Isso é papo furado. Ninguém
“decide” ter fé.
Tentar provar que Deus existe porque ele seria “uma necessidade da razão”
me parece um engodo.
Primeiro porque a razão é risível em suas necessidades, como diria o
cético Michel de Montaigne (século 16). A pergunta pela origem de tudo que
existe (como numa espécie de aristotelismo aguado) não prova nada. Temos
inúmeras necessidades que não são auto-evidentes, por exemplo, que o bem deva
vencer ao final das coisas.
Muitas vezes o mal vence e pronto. Quase sempre. Por outro lado, é
interessante se pensar de onde veio a matéria que explodiu um dia e o lugar
onde ela explodiu.
Mas isso nada prova acerca do Deus ocidental. O princípio pode ser uma
mecânica estúpida.
Aliás, o chamado “argument from evil” (argumento a partir do mal) do
ateísmo é famoso. Autores grandes como Dostoiévski e Kafka, entre outros, já o freqüentaram
de forma brilhante.
O argumento basicamente é o seguinte: se Deus é bom, por que o mundo é
mau? Alguns já chegaram a supor que Deus seria mesmo mau, como o próprio Kafka.
Duas questões são importantes apontar nesse debate, uma com relação aos
crentes, outra aos ateus.
Primeiro os crentes. Uma falácia comum por parte dos crentes é supor que
seria impossível você ser uma pessoa razoavelmente moral sem alguma forma de
religião. A história prova que ateus e crentes dividem o mesmo lote de miséria
moral. Pouco importa ser ou não crente.
Pessoalmente, acho que o acaso decide: o temperamento (o acaso de você
ter nascido “assim ou assado”) é quase sempre o juiz do comportamento humano e
não “valores” religiosos ou éticos seculares (não religiosos).
Portanto, a tentativa de afirmar que, se você é ateu você necessariamente
não é “bom”, é pura falácia. Tampouco penso que uma religião faça falta para
todas as pessoas. Muita gente vive sem crise sem acreditar em coisa nenhuma “do
outro mundo”. Isso não significa que ela seja sempre feliz (tampouco os
religiosos o são), a (in) felicidade depende de inúmeros fatores.
E mais: “crer ou não crer” não é algo que você escolhe, “acontece”.
Grandes teólogos como Santo Agostinho, Lutero e Calvino diziam que a “fé é uma
graça” (simplificando a coisa), alguns receberam o dom e outros não (portanto,
ela “acontece”, como eu dizia acima, não é você quem escolhe ter ou não). Acho
essa idéia bem mais elegante do que esse papo furado acerca das necessidades
racionais, sociais, morais ou psíquicas da crença.
Quanto aos ateus, acho risível a idéia de que o ateísmo seja uma
“conquista” da razão ou de alguma forma de rigor moral ou “coragem
cosmológica”.
Nada disso, como já disse antes, e repito, até golfinhos conseguem ser
ateus em sua maravilhosa vida aquática. Fiquei ateu quando tinha oito anos.
O ateísmo me parece, entre todas as hipóteses sobre o universo, a mais
fácil, simples, rápida e quase “fast food theory” (teoria fast food).
Não precisamos nos esforçar muito para perceber que podemos talvez um dia
descobrir a causa “natural” do universo, ou acabarmos como espécie antes de
descobrir qualquer coisa. E “who cares” se sumirmos um dia?
E mais: é quase evidente que somos uma raça abandonada na face da Terra e
a indiferença dos elementos naturais para conosco (sejam eles externos ou
internos ao nosso corpo) salta aos olhos.
E mais: a possibilidade de estarmos sozinhos é sempre mais fácil do que
acompanhados por um ser maravilhoso, dono do universo e que sabe cada fio do
cabelo que você tem na cabeça.
Não há nenhuma evidencia definitiva de que Deus ou que qualquer outra
entidade divina exista. O ônus da prova é de quem crê. Além do fato de que os
japoneses, caras bem inteligentes, não crêem em Jesus na maioria das vezes.
Acho Deus uma hipótese acerca da origem das coisas mais elegante do que a dos golfinhos. Mas, por outro lado, a ideia de que um dia o pó tomou consciência de si mesmo e constatou sua dolorosa solidão cósmica é bela como uma ópera.
domingo, 6 de novembro de 2016
CONSELHO PARA UM IDOSO
Um setentão estava malhando na academia, quando
notou uma coisinha linda por perto e perguntou ao seu treinador que também
estava ali:
Qual máquina daqui eu devo usar, para impressionar aquela coisinha fofa? O treinador olhou bem para ele, de cima a baixo, e disse:
O caixa eletrônico, no final do corredor.
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