terça-feira, 31 de julho de 2012

PARA QUE SERVE UM VEREADOR


Cabe ao vereador, mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes. Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal e do próprio Legislativo.

Um dos pré-requisitos básicos da democracia é a existência de um Poder Legislativo forte e realmente independente. Sem isso, a democracia é deficiente, capenga. No Brasil, apesar das leis falarem claramente em “poderes independentes e harmônicos entre si”, ainda falta muito para que isso vire realidade.

Lamentavelmente, as contradições começam a nível nacional e estadual, quando temos parlamentares, em sua maioria, subserviente e fiel aos interesses políticos e econômicos do Executivo.

Em especial nas Câmaras Municipais, é vergonhoso. Prefeitos detêm a maioria dos vereadores os quais mantêm com um “empreguinho” para a esposa, um benefício aqui, outro ali... e assim, o edil fica cada vez mais distante do verdadeiro papel do vereador, passando a ser apenas mais um encabrestado, boneco de marionete.

Cabe à população esclarecida, exercer bem o seu direito de escolha, quando chamada às urnas para indicar sua representação. É muito comum ouvir: “vereador não serve para nada”.

Cabe ao vereador, expor os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes. Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal, os atos do Prefeito, denunciando o que estiver ilegal ou imoral à população e aos órgãos competentes.

Portanto, o vereador é o fiscal do dinheiro público.
E aqui fica a pergunta: será que o vereador que presta apoio político incondicional ao Prefeito em troca de “benefícios” pessoais, exercerá livremente a função de fiscalizá-lo? Não. E é isso que acontece na maioria das cidades brasileiras. Isso precisa ser mudado. Vereador deve ser independente, atuante, polêmico, e deve sempre ter a coragem de concordar com o que considerar certo e discordar do que considerar que esteja errado. Deve agir com conhecimento e desarmado de ódios ou rancores.

É isso que a população deve observar e cobrar de seus representantes. Aliás, a população precisa freqüentar as reuniões dos Legislativos Municipais, para saber como estão se comportando os “representantes do povo”.

Também é válido lembrar que pela estrutura social brasileira, ao vereador é sempre cobrada a função de assistente social. Isso vem de longe. São os costumes “coronelísticos” que persistem como herança política da República Velha.

Infelizmente, devido à realidade de pobreza da maioria dos nossos municípios, ainda se pensa assim, o que torna desfigurada a ação política. Essa mentalidade tanto compromete o eleitor, vítima maior, por falta de educação política, quanto ao vereador, que não dispondo de condições materiais para solucionar os problemas do seu eleitorado, obriga-se ao cabresto do Prefeito.

Mas, tanto no caso do eleitor como do vereador, predomina-se a escassez de educação política.

Precisamos de vereadores atuantes, dispostos a romperem com os costumes persistentes de subserviência e vício. O vereador deve agir sem apego a benefícios pecuniários. Ele deve usar, com disposição, a prerrogativa de denunciar possíveis fraudes envolvendo dinheiro público, sobretudo pela tendência descentralizadora existente, pois recursos estão indos diretos para as mãos dos Prefeitos, como é o caso do Ensino Fundamental.

Vereador consciente contribui efetivamente para o desenvolvimento humano do seu município, ajudando o povo a pensar e se organizar. 



domingo, 8 de julho de 2012

O Emprego e o Empreguismo

Emprego e empreguismo, embora tenham pronúncia e grafia com uma certa similaridade, diferem bastante na semântica e na prática. O primeiro é obra da política, o outro da politicagem. Um é salutar e o outro é um mal endêmico, uma forma perversa de apropriação do poder estatal. O emprego é a ocupação remunerada exercida por uma pessoa. É fruto de uma conquista pelo meio legal, onde para se manter é preciso que haja competência e necessidade. Já o empreguismo é um vício histórico que ignora a competência e a necessidade. É a contra partida para contemplar os cabos eleitorais e os afilhados políticos, constituindo-se no aparelhamento partidário da máquina pública.

CABIDE
Cabide de emprego é uma empresa ou repartição pública que serve para dar emprego aos protegidos de políticos. Por exemplo: Uma repartição pública que pode funcionar perfeitamente com 5 funcionários acaba tendo 20 pois só 5 trabalham e os outros 15 foram colocados por políticos, parentes e etc... Costuma-se dizer: Tal empresa é o Maior "cabide de empregos".

POLITICA DE EMPREGUISMO.

As eleições se aproximam e com ela, vem ai o empreguismo nas prefeituras, secretarias, nas autarquias publicas, enfim vai aumentar o numero de funcionários fantasmas, aquele que está na folha, mas não trabalha e nem bate ponto. O negocio principalmente nas prefeituras do interior do estado é empregar. Emprega-se via prefeitura, via governo do estado. Um verdadeiro trenzinho da alegria. Quer emprego? Cole num vereador deste ai, espalhados pelos nossos municípios que você poderá quem sabe ter sua boquinha. Dinheiro não falta, muitos tiram das licitações fraudulentas, do caixa dois de obras inacabadas e etc. dizem que este ano, durante as eleições a grana vai rolar. E o povo Brasileiro “não é povo, mas publico”, não está nem ai. Vai votar nesta turma e depois vai chorar e reclamar....
É muito emprego mesmo, veja fotos dos empregados indo receber a sua grana.

DE TREM

DE CAMINHÃO


DE D 20


DE CARROÇA


DE MOTO


A PÉ



QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDENCIA.


domingo, 1 de julho de 2012

COLÍRIO JULHO DE 2012

Colírio

Colírio é um medicamento para ser aplicado nos olhos e pálpebras ou seja, de uso tópico. É basicamente composto de água e outros componentes. O colírio também pode ser usado por oftalmologista para a dilatação da pupila e sua principal função é clarear a vista.